quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Pizza à moda Renan

Êêêêêêêê!
É festa! Alegria!

É de costume, o humilde postador que vos escreve (?), debater polít
ica com seu arraigado avô paterno. E, como deve ser de se esperar, assunto não faltou ontem, e, agora mesmo de manhã, deparo-me com tal release do próprio site do senado (é, com minúsculo mesmo!), cujo título quase me fez, digamos, "chamar o hugo". Veja você mesmo aqui, caro leitor.

Como sabemos, nosso herói conseguiu safar-se dessa. Realizou-se, a po
rtas fechadas e com voto secreto, a votação pela cassação de seus direitos políticos. Dos 81 senadores, 40 votaram a favor de Renan, 35 contra e 6 se abstiveram. O mínimo para que tivesse seus direitos cassados era de 41 votos, que é a 'maioria absoluta', como é dito no termo técnico que o vovô me explicou.

"Dubita in Finis* - se o Conselho é de Ética, por qual motivo o voto é secreto?"

Mas a melhor parte mesmo, no final das contas, foi ver o deputado do PV-RJ, Fernando Gabeira, ao tentar adentrar no recinto, mesmo demonstrando respaldo jurídico e ser negado (!). Socos e pontapés à parte, foi encontrada até uma arma de imobilização (aquelas, de dar choque nos 'cabras' relutantes).



É pertinente verificarmos as pertinências que levaram aos
pedidos de cassação:
  • acusado de receber ajuda financeira de um lobista, Claúdio Gontijo (absolvido);
  • suposta atuação de Renan Calheiros junto ao INSS e à Receita Federal para reduzir o valor de multas aplicadas à fábrica de bebidas Schincariol (calma lá! pensou que ia ser fácil?);
  • o terceiro possível pedido, aberto para apurar denúncias do usineiro João Lyra, de que Renan usou laranjas para comprar rádios e um jornal em Alagoas (sabemos o final deste).
O digníssimo presidente Luiz Inácio "Nove-dedos" Lula da Silva, declarou ainda hoje em Copenhague, capital da Dinamarca, que a decisão deve ser acatada (adivinha quem deu a notícia ao presidente? Jucá!). Disse Luizinho: "Primeiro é preciso que a gente tenha clareza para tratar o assunto com a seriedade que ele merece. O problema começou no Senado e terminou no Senado, se é que terminou. Eu disse desde o começo da crise que era um problema do Senado. O Senado levantou o problema, fez o que tinha que fazer. Chegou o momento em que tinha que terminar. Poderia ter sido uma maioria contra o Renan, teve uma maioria favorável a Renan [...] Se vai haver continuidade no processo, se vai haver a suprema corte, são outros problemas", afirmou.
Considerações finais: Com um time desses, até eu, Felisberto! Se o Diabo fosse acusado de quebra de decoro parlamentar, creio que ele também seria absolvido, pela mesma patota do senador. Os outros senadores 'enrabichados' ainda pregam a santa benesse de Renan. Tava pensando... Vou mesmo é me candidatar. Senado. Vamos montar o nosso bloco! Não o de carnaval, mas quase, quase isso. Conto com o apoio de vocês. E se forem bonzinhos, e me defenderem lá na frente, numa possível, e previsível escapadela moral, vão ganhar docinho.

post scriptum.: E claro, eu apóio a dialética. não pode deixar de faltar a voz do outro lado, do próprio senador, de cunho curto, porém significativo:
http://youtube.com/watch?v=WB0vnpG6PX4

"Renan Calheiros Capone", por Pafúncio Neto.

*Dúvida Conclusiva

Um comentário:

Anônimo disse...

sou eu, minha senha tá com firulas.

Ainda acho que tudo é culpa da jornalista! Tadinho do renan, se ele não tivesse comido, nada disso tava acontecendo!
Uhuhauhauahauahaua..
;x
chega, bruna.

mas ele deve tá pensando "arriégua macho, ainda bem que eu não pedi penico"