quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Mostra de Cinema Universitário


Curtas criados por universitários da UFRR serão exibidos ao público durante os dias 26, 27 e 28 de novembro. É a primeira Mostra de Cinema Universitário que reunirá 15 filmes. Nesta primeira mostra, a idéia foi centralizar apenas a exibição da produção de estudantes e ex-alunos da UFRR, numa Mostra de Cinema inédita. O evento começa hoje às 19h.


A Pró-Reitoria de Extensão (Proex), Coordenadoria de Imprensa da UFRR, TV Universitária (TVE), professores do Curso de Comunicação Social e o Laboratório de Semiótica Fílmica tomaram a iniciativa de reunir e exibir curtas-metragens produzidos na UFRR.

Os curtas dos ex-acadêmicos foram divididos por temas e serão exibidos na noite desta quarta e durante a tarde e a noite dos dias seguintes, no auditório da UFRR. Nos intervalos serão exibidas as mesas redondas gravadas, nas quais professores da UFRR e jornalistas debatem o cinema na universidade.

A sétima arte é uma realidade que já faz parte do calendário dos acadêmicos de Comunicação Social da UFRR. Por semestre, em média quatro curtas são produzidos como trabalho de conclusão de curso. De acordo com o professor Rafael Oliveira, diretor do Departamento de Educação Continuada (DEC) este será o primeiro de vários outros eventos importantes na área do cinema realizados na UFRR. Outras informações pelo 3621.3116.

Filme

Direção

Sinopse

Em nome da terra

Maurício Zouein

Conta a trajetória da existência e desaparecimento de comunidades indígenas em Roraima

Os meninos sem dono

Janine Marques

Crianças em busca de uma família

Panela de barro

Luiza Oliveira

A história da produção da panela de barro macuxi

Restauração e resignificação da fé

Najla Paracat Santiago

A história da matriz Nossa Senhora do Carmo


Pioneirismo e monumentos

Thais Bolean

Levanta a questão da falta de um monumento aos índios de Roraima

Semiótica na terra de Macunaima

Priscila Gonçalves

A história da semiótica no estado até a criação de um núcleo de pesquisa

Entre I-Margens

Izonedia Wanderley

A história da ponte dos Macuxi

A estética do poder

Cynthia Karla

A trajetória do poder vista pelo deslocamento de sua sede no Forte São Joaquim a Praça do Centro Cívico

Romance

Adryano Joseph

Ficção – a primeira trilha sonora composta na UFRR

A semiótica do revestir

Bruno Willemon

O vestuário da travesti e sua identidade

A beleza do corpo

Arianne Nóbrega

A busca do corpo perfeito e o uso de anabolizantes por adolescentes

Selvagens

Hanna Gonçalves

A palavra selvagem na imprensa roraimense na década de 40 dos anos 1900

Valer a pena

Raphaela Queiroz

A história da vida pessoal e profissional do gari nas ruas de Boa Vista

Silêncio medo e dor

Cora Gonzalo

Violência e abuso sexual na fronteira de Roraima com Venezuela

Mídias e Grades

Aldenor Pimentel

A vida do reeducando na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo



texto retirado do site da UFRR

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Comprei o diploma!

Comprei o diploma

Eu confesso: paguei R$ 100,00 para ter meu diploma. Calma! Deixa eu me explicar.

É que pra tomar posse como jornalista da UFRR, eu precisava apresentar um comprovante de que tinha terminado a graduação. Isso em julho! Mas o diploma só ficaria pronto em setembro, data da colação de grau da minha turma (Jornalistas por formação).

Não teve outra: tive que desembolsar 100 pila de taxa pra antecipar a minha colação. Se esperasse até setembro, o canudo sairia de grátis, mas isso me custaria bem caro: a possibilidade de me tornar um servidor público de nível superior.

O engraçado é que o meu diploma só ficou pronto mesmo em setembro. Mas a Universidade aceitou uma certidão de conclusão de curso emitida pelo DERCA (antigo DEG). Mas também.... se não aceitassem um documento deles próprios, ... seria o cúmulo! No final, deu tudo certo!

Tomei posse e esperei até setembro para ver o meu diploma. Mas agora eu fico pensando: eu paguei R$ 100,00 por 0,06237 m2 de papel que podem não valer nada, dependendo da decisão dos nossos ministros do STF!

Quero pagar pra ver!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Até quando?


Até quando viveremos em um país onde arrastar criança no asfalto presa pelo cinto de segurança é um delito que deve ser tolerável, porque os responsáveis são menores de idade?
Até quando viveremos em um país onde esquartejar e queimar crianças é um crime, explicável e compreensível, por conta da mente doentia daqueles que as deveriam proteger e cuidar?
Até quando viveremos em um país onde seqüestrador vira ‘celebridade’ a ponto de conceder entrevistas pelo telefone para programas sensacionalistas e que a polícia se preocupa mais com a reação das organizações de proteção aos direitos humanos que com a própria vida humana?
Até quando vamos viver em um país onde uma criança é violentada, agredida e assassinada, e seu corpo, ocultado em uma bolsa de viagem é abandonado em uma rodo ferroviário?
Até quando vamos viver em um país onde a instância máxima da justiça, se preocupa mais com o direito sobre terras indígenas, pesquisas científicas e concessão de Habeas corpus para banqueiros corruptos?
Até quando vamos viver em um país onde seu Presidente, assim como a justiça, prefere fazer vista grossa sobre questões como maioridade penal e pena de morte?
Será que passar a mão na cabeça de nossos jovens tem sido a melhor solução para o problema da criminalidade? E o ECA? Seria muito lindo em um mundo de fábulas como Alice no País das Maravilhas – que não deve ser o Brasil, pois isso aqui está longe de ser uma maravilha – e o Mágico de OZ. Já passou da hora desse estatuto sofrer uma revisão, pois até hoje não cumpriu com sua verdadeira missão e só serviu para proteger a pior espécie de universitários do crime.
Até quando vamos viver em um país assim, senhor PRESIDENTE?
Redução da maioridade penal, SIM! Pena de Morte para crimes hediondos, SIM!
Senão, vou ter que rever todos os conceitos e a educação que tive nestes 27 anos de vida. Porque, sinceramente, senhor Presidente, hoje em dia está mais fácil ser bandido do que ser gente de bem.
E não é preciso ser nenhum jurista, para saber o porquê disso: É a certeza da impunidade! É saber que por mais que seja condenado, não vai passar mais que 30 anos recluso. Que 30 anos, que nada! A maioria acaba cumprindo um terço disso, no máximo.
Tanto se fala em reformas. Reforma tributária, reforma agrária... Mas a reforma que o Brasil realmente precisa é a REFORMA JUDICIÁRIA... da Constituição e do Código Penal brasileiro. É disso que realmente precisamos senhor Presidente.
Até quando teremos que viver em um país onde somos vítimas da violência e da criminalidade? Até quando teremos que conviver com o sentimento de impotência, diante da incompetência das três esferas do poder público?
Até quando?

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

POLITICA DE QUINTA

Versão especial de Primeiro Mundo.

Na última terça-feira, a maior potência das nações viveu "a Festa da Democracia" - termo brasileiro para as eleições em geral.

Barack Obama, com uma vantagem esmagadora de votos, foi eleito o primeiro presidente negro dos Estados Unidos da América. Sua campanha baseou-se nas palavras "Mudança, Esperança, e Progresso", e seus discursos eram à favor do aborto, do Casamento Gay, da redução de impostos para trabalhadores de baixa renda e idosos, do aumento de impostos para os ricos, do fim na guerra no Iraque, da legalidade dos imigrantes ilegais, e do fim do Aquecimento Global.
Ou seja, Obama utilizou os principais problemas da classe operária de seu país, e os principais motivos da antipatia mundial pelos EUA, e fez uma excelente campanha que agradou gregos, troianos, franceses, italianos, brasileiros, africanos... e por aí vai. Melhor que isso, só se Obama tivesse adotado o sobrenome Smith (o mais comum nos EUA), e jogado todos seus diplomas no lixo - aquela famosa técnica de ser um político do povo, pelo povo, e para povo. Técnica essa que nós brasileiros conhecemos muito bem.

Tudo seria lindo, o mundo seria cor de rosa, e o Carnaval duraria o ano inteiro, se não fosse pelo fato de que o Estados Unidos têm mais de 300 milhões de habitantes, e influenciam diretamente a economia, o bem-estar, e consequentemente o viver do resto do mundo. A malemolência do candidato "gente como a gente" não deu certo no País do Futebol, que tem a metade do número de habitantes, e não tem como dependente um paísinho que seja, imagina com a capacidade de estrago multiplicada desse jeito.

Não, isso não é pessimismo, ou falta de esperança. É comparação com a realidade.
Não se administra "o mundo" de maneira tão permissiva, tão liberal, tão bondosa. Não é fazendo a vontade do povo que se reverte o quadro caótico da economia, dos conflitos étnicos, e da avançada degradação do meio ambiente.
Pelo contrário, se não existe pulso-firme, foco, experiência, conhecimento, e metodologia, o Presidente do Povo se torna apenas decepção.

Eu realmente espero estar errada, aguardo um futuro muito melhor, e desejo ao Presidente Eleito muita sorte e sabedoria.
Mas não sei não...
Eu acho que eu já ví esse filme antes...

"Nunca na história desse país..."