segunda-feira, 16 de julho de 2007

Ao vivo, da Mangueirolândia

Acabo de entrar nos últimos vinte dias das minhas longas férias, ainda na ressaca do "jornalístico" Intercom que ocorreu no mês passado, mas, já que sou jornalesmo, nada melhor do que press releases requentados.
Falando em press release, esse foi um dos temas bombásticos. Cacetaram - indiretamente - do começo ao fim nossos caros jornalistas roraimenses. Falaram mal das boas notícias mal redigidas e das más notícias bem redigidas, mais ainda das más notícias mal redigidas.
- Hã, Roraima Hoje o quê? Folha de Boa Vista onde?

O digníssimo Lúcio Flávio Pinto (guardem este nome) agora é meu ídolo. Me fez compreender de fato o papel do jornalista na sociedade, sendo dissonante e evitando o óbvio.
Mas, calma, calma gente! Tudo com limites.
Meu professor de sociologia no ensino médio sempre repetia: os extremos são perigosos.

Perigoso mesmo é o atual estado da mídia roraimense. Jornal que vende sangue e informa sem formar. Isso é, quando informa.
Sejamos dissonantes, façamos a diferença. Ou não está na hora de mudar essa palhaçada que alguns ainda ousam chamar jornalismo?!

Post Scriptium:
O Thiago reclama que eu vivo de férias.
De vez em quando ele está certo.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Videozinhos

Um dia desses pipocou um videozinho erótico, feito por um celular, de uma garota (de uma universidade particular) que fazia sexo com o amante.

Sei que o vídeo bombou nas paradas. Descobriu-se que a guria que cavalgava tem por sobrenome Salles, o que virou motivo de gozação por muito tempo: sempre que se queria sacanear com uma mulher, acrescentava-lhe o Salles no nome.

Depois surgiu uma tal de Wilka, aluna de outra faculdade particular. Era mais um vídeo feito com celular onde aparece ela fazendo sexo oral num cara aí (não dá pra ver o rosto dele, só a parte mais importante). Em determinado momento o cumpade goza da cara dela.

Era um jato tão forte e tão longo que, diz a lenda, até hoje ela é cega de um olho.

Daqui a algum tempo Boa Vista será tão famosa quanto Gramado por seu festival de cinema. Mas será festival de filmes eróticos feitos por celulares. Onde serão avaliadas a fotografia (qualidade da imagem), a atuação, cenário (mesmo que seja a suíte presidencial) e melhor direção (a direção pra onde o jato de coisa vai).

Aí pergunta que não quer calar:

Por que não tem videozinho da Federal?

A ( ) Somos tão pobres que não podemos comprar celular com câmera

B ( ) Somos muito inteligentes e não fazemos burrices como essa

C ( ) Somos muito lascados para pagar um motel

D ( ) Não fazemos sexo