domingo, 16 de dezembro de 2007

Viagem ao centro da terra de Chico Mendes - parte 2

Voltei (a postar)! E voltei do Acre também (são e salvo! Viu, Bruna!)

Bem, foram milhares de pedidos para que nosso intrépido correspondente-lesma continuasse a contar sua aventura nas terras acreanas. Então, vamos lá (mas, se vc quiser, pode continuar onde está!)

É bem ali!
A expressão acreana acima, que vem sempre acompanhada de um gesto do interlocutor (o de estender o lábio inferior apontado a direção do local mencionado), corresponde a uma nossa: o “é bem aí”. O significado é o mesmo: se prepara, que vc vai andar muuuuuuuuuuuuuito!
E a origem é semelhante: pessoas que andavam que só a pé! Lá, era o seringueiro; aqui, o índio.

Maior viagem
Apesar de ser “bem aí”, chegar ao Acre não é tão fácil. Não há linhas de ônibus (até porque as estradas estão intrafegáveis) e o único vôo direto pra lá (pasmem!) passa por Brasília - e é muito mais caro, é claro! A saída é comprar dois trechos separados, Boa Vista – Manaus e Manaus – Rio Branco, e esperar durante oito horas no aeroporto da capital amazonense. O pior é que uma passagem pra Rio Branco saindo daqui custa quase o mesmo que pra região sudeste. Pode?!

A situação é clara
Em Roraima, o governador continua sendo do PSDB e o PT é oposição ao Governo do Estado, que por sua vez, é oposição ao Governo Federal, comandado pelo PT. No acre, o governador e o prefeito são do PT. Assim, lá está clara a situação da oposição e a situação da situação. Não há dúvida sobre quem é oposição e quem é situação. A situação é a seguinte: a oposição é situação e a situação é oposição. Simples, né?

Utilar
Lá também tem Utilar. E não é que eu pensava que este negócio era daqui. Quem sabe não era uma filial acrena?

Brasileiros por escolha
Os acreanos foram os únicos no País que lutaram (literalmente! Foi contra os bolivianos) para serem brasileiros. Não se sabe ao certo se já se arrependeram da escolha...

Salário de mestre
Lá, eles também dizem que o salário dos professores de seu Estado é o melhor do Brasil. Na verdade, eles dizem que quem disse foi a Folha de São Paulo.
Então, pra evitar disse-me-disse, vamos combinar o seguinte: aqui em Roraima, os professores são os mais bem pagos do Brasil e, no Acre, o salário dos professores é o melhor do País. Pronto! Resolvido!

ConFUSO horário
Normalmente, o horário padrão do Acre é atrasado duas horas em relação à Brasília. Durante o horário de verão, a diferença vai para três horas. É uma pena que na casa onde eu estava não tinha televisão! Não consegui ver o Cine Prive, às 21 horas!

E você vai ver no próximo post: nosso correspondente-lesma pimentel conta a sua aventura pela fronteira Brasil – Bolívia.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

E agora, José?

Uma coisa tem me preocupado muito.

- O Ottomar morreu, coitado.
- A CPMF, também, ainda bem.


E agora, minha gente, COM QUEM O JUCÁ VAI BRIGAR???

domingo, 25 de novembro de 2007

Viagem ao centro da terra de Chico Mendes

O cara é acreano!
Pelo menos, foi a esta conclusão que cheguei depois de me tornar o primeiro correspondente-lesma no Acre.
A história que me contaram é assim:

O cara escreveu no muro do Colégio Barão do Rio Branco (CERB), em Rio Branco (AC) – note que há um local específico (Não é qualquer muro!): “Eu sou o cara”.
O amigo do cara escreveu em cima: “Eu sou o cara que comeu o cu do cara”.
Depois desta, niguém mais quer ser o cara!

Minha hipótese: a história do cara nasceu lá e se espalhou pelo mundo. A partir daí, quando alguém escreve em algum muro “eu sou o cara”, vem outro e faz um lembrete: “comeram o cu do cara”.

Faixa de pedestre
Lá, as faixas de pedestre têm uma nobre função. Elas fazem com que as pessoas mantenham um forte sentimento de religiosidade.
Antes de atravessar a rua, o pedestre sempre faz uma prece: Me protege, meu Deus!

Gasolina nas alturas
A gasolina acreana custa em média quase 40 centavos há mais que em Roraima. Enquanto aqui se encontra o litro por R$ 2,53, lá sai por R$ 2,92.
O mínimo sentimento empreendedor faria qualquer roraimense pensar na possibilidade de vender no Acre gasolina venezuelana (o litro pode ser comprado na Venezuela com uma moeda de R$ 0,10).

Acreanos ilustres
O Acre pariu filhos que ficaram famosos pelo mundo a fora. Alguns exemplos são: Chico Mendes (seringueiro) e Glória Perez (autora de novelas globais). Mas a grande maioria é da área política: Marina Silva (ministra do meio ambiente) e Tião Viana (atual presidente do Senado. Era vice do Renan!). Tem também um ex-senador pelo Acre que ficou famoso por cortar (literalmente) seus adversários com moto-serra... Devia ser um cara muito ocupado e que não tinha tempo a perder...


Se você quiser ler mais sobre as aventuras do nosso correspondente-lesma no Acre, manifeste seu desejo. Comente sem parar e espere até a próxima semana!

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

As mazelas da república

É ate irônico como o passado está sempre presente. Como as raízes de velhos hábitos, ou de costumes que já poderiam ter sido esquecidos, se entranham nas vísceras da atualidade.

Trocando em miúdos: acreditamos tanto em inovação no texto jornalístico, em ousadia, em qualidade... Mas o máximo que as academias oferecem como exercício para a prática jornalística, são enfadados resumos... Com o intuito de nos transformar em cópias de Nilson Lage e outros brilhantes comunicólogos, que nunca seremos (obviamente).

Pra mim, o texto foi inresumível... o livro, que em pleno feriado de Proclamação da República, tirou meu sono, é dotado de linguagem rebuscada e feita pra outros padrões de intelectualidade, não os da UFRR. E um único trecho do livro me chamou atenção, e ressalta a veracidade das primeiras frases desse post.

“Os padrões éticos do Jornalismo pioraram gradativamente com a República, que se iniciou com uma reportagem antológica de Raul Pompéia, relatando a expulsão da família real , nos dias seguintes ao golpe republicano.
Desde os primeiros movimentos do novo regime, com a ilusão capitalista do encilhamento, ficou claro que, em algum lugar do mecenato tolerante de um imperador com pretensões intelectuais, o que teria peso era a exploração do trabalho mais barato possível e a realização de lucros, mesmo à custa de negócios eticamente injustificáveis. Semi-analfabetos apuravam as notícias e corretores de anúncios com muitos clientes sentavam-se nos lugares antes ocupados por escritores brilhantes. Poucos jornalistas que não fizessem da profissão escada para a vida política conseguiam, nesse contexto, manter a dignidade.

"No romance em que registra esse declínio (Recordações do Escrivão Isaías Caminha, 1909), Lima Barreto dá conta de um aspecto estritamente técnico do processo:

“Chama-se ‘cabeça’, nos jornais, às considerações que precedem uma
notícia. Feita com a moral de Simão de Nântua e a leitura de folhetins
policiais, a ‘cabeça’ é a pedra de toque da inteligência dos pequenos repórteres
e dos redatores anônimos.
Pra dar um exemplo, vou reproduzir aqui trechos de
uma cabeça. Tratava-se de uma briga entre amantes e o repórter, após
intitular a notícia - ‘o eterno ciúme’ – começou a filosofar, com muita
lógica e inédita filosofia:

“O ciúme, esse sentimento daninho que
embrutece a imaginação humana e arrasta à concepção de crimes, cada qual mais
trágico e horripilante, não cessa de produzir efeitos
maléficos”
(....)

São assim , com poucas variantes, as cabeças”.
(Barreto, 1961: 206).
Nilson Lage, Teoria e técnica do Texto Jornalístico.


Não sei se pra você, mas pra mim isso é mais comum do que feijão com arroz no prato do brasileiro.
Ou isso é só coincidência?


118 anos depois, os jornalistas da época da proclamação ainda continuam sendo copiados.
Assim como os estudantes continuam a copiar Lage, Luis Amaral, Mauro Wolf , Eugênio Bucci e tantos outros que insistem em morar na minha estante.

Ao menos sabemos quem copiar.
E boa semana a todos vocês.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

ser ou não ser

Aí tava eu assistindo meu seriado.
Sobre a mãe e a filha.
A filha super CDF conseguiu entrar numa escola particular superfoda para ter uma educação superfoda e entrar em Harvard, a universidade superfoda.
O seriado todo é a tal cunhantã estudando feito uma condenada para conseguir garantir sua vaga na universidade superfoda.
Na segunda temporada finalmente é revelado o curso que essa menina quer tanto fazer na tão sonhada Harvard:
jornalismo.

- Como assim? - eu exclamei - Meu Deus! Uma garota tão brilhante quer fazer jornalismo...

Então eu vi um filme em que onde um garoto sonhava em conseguir uma vaga na Universidade de Nova York para jornalismo.
Concorridas vagas
Só entram os melhores.

E eu pensei "quando foi a última vez que tirei um 100? Aliás, eu já tirei algum 100 na minha vida? O que eu tô fazendo naquela instituição atrapalhando seu desenvolvimento?"
Isso me deu uma crise existencial e profissional.
Crise essa que fez eu acordar minha mãe na madrugada de sábado pra domingo e anunciar:

- Acho que vou sair da faculdade!

Pobre da minha mãe que teve que passar o resto da noite tentando me convencer do contrário.
E conseguiu.
Por que as mães têm argumentos fortes?
Ela sempre me convence de que eu tô pra me formar (o que não é verdade)

- Olha só, o dia tá amanhecendo! - Ela disse, e foi se deitar contente por ter salvo minha vida.

E eu pensando: "Será que ela sabe que daqui a três horas vou fazer vestibular pra arquitetura?"

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

POLÍTICA DE QUINTA

De volta, com o melhor da política nacional, na visão de uma lesma.

Não se ouve, não se fala, não se vive em função de outra coisa em Brasília que não seja a CPMF.
O desespero do governo de perpetuar a Contribuição (obrigatória, vale dizer) é tão grande que até tiraram o pobre Renan de sua cadeira.
O que?!? Vem dizer que você não tá sabendo que aquele discurso de "preservar a harmonia do Senado" é balela?
Na verdade o Governo Lula percebeu, que se antes Renan Calheiros presidindo o Senado facilitava a aprovação da CPMF, sua permanência teimosa estava criando um clima impossível para aprovar o tal imposto. Já dizia Coxinha: "Senador que atrapalha a aprovação da CPMF não procedeu, a tesoura comeu."

Mas por que o Governo Lula precisa tanto desse imposto? Por que de tanta urgência? A resposta vem junto com a análise de seu governo.
Em 4 anos Lula não fez seu dever de casa, não cortou gastos, não fez reformas, ao contrário, só aumentou os gastos em 40% nesse tempo, o que faz com que necessite muito dos 40 bilhões que a CPMF traz para o Tesouro Nacional, antes que seu governo desmorone.

Por favor, doem um imposto pro Lula, antes que ele acabe de vez com esse país.


Diretamente de Brasília, Luciana Lobato.

sábado, 20 de outubro de 2007

Idioma Parentês.

Porque sim, roraimense tem sotaque.
Se não é sotaque, é uma espécie de dialeto que só quem mora, ou já viveu aqui, sabe como é.

Afinal, vai dizer que você nunca usou a expressão “marrapaz’?

Marrapaz é uma variação de “Mas, rapaz” que acabou se adaptando como uma espécie de confirmação. Exemplo: se lhe perguntam se você vai à festa do José; e você, de fato, vai à festa do José, você responde “Marrapaz”.
- E ai bichão, vai na festa do Zé?
- Marrapaz! Tô lá!

“Tô lá” também é característica do idioma caboquês. Você usa como complemento de Marrapaz, ou simplesmente responde:
- Tô lá!

Além disso tem o “maaaaaas”. Não, caro leitor, não é simplesmente “mas”, é “maaaaaas” com todas as letras . Serve pra substituir o “marrapaz”:
- Vai na festa do Zé?
- Maaaaaaaaaas.

Bicho, aqui todo mundo se chama de bicho. Começar uma frase sem bicho aqui em RR, é a mesma coisa de começar uma frase sem “Ôw” lá em Minas. Se não, fica sem começo (não é Bréscia?). É uma espécie de vocativo, que serve para homem, mulher, senhora, senhorita, ancião. Bicho é bicho.

- Bicho, to brocado!
- Então bora lá brocar, bichão.

Usa-se “bichão” com freqüência também. Principalmente quando você quer concordar com alguma coisa.
- Pense numa festa boa!!!
- Então bichãããão.



Brocado? Diz-se daquele sujeito que tem fome. A expressão vem do verbo “brocar” que significa comer. Outra variação é “broca”, que significa comida.
- Bicho, a broca vai demorar a sair?
- Maaaaaas, se vai.

Por acaso você acha que o Ronaldinho Gaúcho tem o dente “maceta”?
Bicho, eu acho. O dente do Ronaldinho é maceta.
Maceta
é algo grande, mas muito grande.
Sabe aquele último post do pcapuleto em meados de 1956 (cof-cof) aqui Jornalesmas? Sim! Ele era “maceta”.

Você já levou um tubão? Cuidado, que aqui em Roraima levar um tubão dói pra caramba! Tubão é quando você quer dar um murro na cara do FDP que está lhe pertubando. Ai você ameaça o coitado assim:
- VOU TE DÁ-LHE UM TUBÃO.
Mas tem que ser desse jeitinho, se não, não é caboquês.

Porém nada, eu digo NADA mesmo, é mais característico do que o TELESÉ?
Não há regras para o uso. Do nada, pergunte assim:
- Telesé?
Use e abuse do “telesé?” Não há restrições. Porque ele sim é a marca do nosso regionalismo e das nossas misturas. Não há quem viveu por aqui, ou conheceu algum roraimense e não tenha escutado esta expressão.

Eu tenho orgulho de ser roraimense, telesé??

E tu bichão, tem alguma gíria chibata pra compartilhar?

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Distúrbio do Envelhecimento Precoce.

Não há muito tempo, a Lesma Ina Carolina nos tornou pública a Síndrome da Vergonha Alheia, que atinge milhares de pessoas no mundo inteiro. Como essa, várias outras epidemias mentais se espelham pelo mundo, a grande maioria, com poucos estudos relacionados e origens desconhecidas. A exemplo, podemos citar o Distúrbio de Envelhecimento Precoce, ou simplesmente DEP, que apesar de bastante disseminado, passa quase que despercebido.

O diagnóstico difícil é uma das razões para não perceber a doença, visto que os comportamentos característicos são tidos como normais. Os portadores costumam pensar, por exemplo, que os bons tempos já passaram e estão velhos demais para uma série de coisas, como freqüentar carnavais fora de época, passar dias seguidos na farra e dançar de forma contínua uma noite inteira. Isso aos vinte anos!

No primeiro estágio a característica mais forte é o saudosismo. São rotineiras frases como:
- No meu tempo as coisas eram diferentes e a gente, sim, sabia se divertir.
- Aos doze anos eu ainda brincava de Barbie!
- Lembra quando íamos ao cinema e andávamos pela praça? Isso pra gente era sair.
- Quando eu tinha essa idade, ainda estava beijando. Hoje essas meninas já dão!

No segundo estágio há uma implicância maior com a nova geração, por entender, mesmo que de forma inconsciente, que a juventude lhes pertence. Geralmente o portador do DEP os evita, refugiando-se em barzinhos onde encontram os amigos dos pais em uma mesa e olhares insistentes e incômodos de outra, de alguém mais velho com uma aliança na mão, resultado agravantes de um pseudo-envelhecimento.

Por essas e outras, festinhas particulares ou pequenas reuniões de amigos acabam sendo as formas de diversão freqüentes pelas vítimas do DEP. Almoços, churrasco, pizzas, sushis ou, o que é mais comum, apenas bebidas alegram esses precoces velhinhos que a cada oportunidade dizem o quão estão velhos e o quão o mundo está perdido!

A estudante Marcely Maciel sabe o quanto sofre possuir o distúrbio. No começo do ano, no show da Banda Eva no Iate Clube de Boa Vista sofreu uma crise seriíssima: “Por todos os lados, meninos, meninas de quatorze, quinze anos. Abriram as portas das escolas e esqueceram de nos avisar! Eu me senti horrível”.

Situação semelhante passou J.P.B., 19 anos, chamado de ‘tio’ em uma boate: “Fiquei perplexo, sem ação” – foi tudo o que conseguiu dizer.

As informações a respeito do Distúrbio do Envelhecimento Precoce são poucas. Sabe-se que a doença possui a pessoa, tal qual uma febre possui um enfermo, e nunca o contrário. Segundo os dados, cada vez mais cedo será a incidência dos casos. Não há casos de cura.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Semi-ética...

Não! Eu não quis dizer semiótica, não!
É semi-ética mesmo!
É tipo assim um negócio mais ou menos...
Como é que eu posso dizer??
É uma condição de uma pessoa que não é totalmente ética,
mas que também não é totalmente aética.
É assim: meio ética, entendeu?! Ou semi-ética!

Eu comecei a pensar sobre isto depois de uma daquelas palestras que nossos professores levam pra sala de aula...
Um certo palestrante disse que o jornalista tinha que ser muito ético!!
Sacou? Não adianta ser um pouco ético! Tem que ser muuuuuito ético.

Eu sempre pensei que ou a figura é ética ou não é...
Mas agora vejo que eu estava apenas meio certo...
Ou seria meio errado?
Na verdade, eu estou meio em dúvida!
Será que uma meia-dúvida leva pelo menos ao meio-conhecimento?

Acho que vou deixar estas questões meio de lado!
Vai que a coisa vire meio que uma moda!
Toda mulher agora vai querer ficar meio grávida...
E todo mundo vai se achar meio jornalista...
E a dúvida do repórter de polícia vai ser se o cadáver de hoje tava meio-vivo ou meio-morto...

Será que atrás de todo semideus existe sempre um grande seminu?

Agora saiam do meio que eu vou ficando por aqui, antes que este post, que está ficando meio grande, não mereça nem mesmo uma palma e meia...

domingo, 7 de outubro de 2007

Uma cultura do desprezo à cultura

O título auto-explicativo remete ao tema de uma “palestra” ocorrida na última segunda-feira, durante a aula de Tópicos Especiais em Comunicação, da turma de do 5º semestre de Jornalismo da UFRR.

O debate contou com a presença de alguns membros de entidades que promovem cultura no Estado, de Jornalistas que defenderam intensamente um espaço maior para o Jornalismo Cultural na mídia roraimense, do Professor mediador do debate, dos alunos da turma e convidados do 7º semestre. Diante do papo, as contradições.

As críticas começaram a aparecer e eu a me incomodar. Houve quem dissesse que o motivo pelo qual o Jornalismo Cultural não é explorado em Roraima é a falta de organização dos grupos culturais em dar uma maior abertura à imprensa. E eu me pergunto: Existe um grupo mais organizado do que o Teatro em Roraima?

Entretanto, os meios de comunicação só percebem a força dessa organização, quando algum evento está em pauta e a cobertura torna-se imprescindível.
Por mais de uma semana, o SESC apresentou a Amostra Macuxi de Artes. De fato os jornais divulgaram, encheram suas páginas com um crtl C + ctrl V deslavado da programação, e isto foi o máximo.
Grupos de outros estados estiveram presentes, músicos, contadores de história, poetas, artesãos... E nem um espaço no caderno B repleto de baboseiras, horóscopo e resumo de novela, foi cedido à verdadeira essência da Amostra.
Em outros lugares do Brasil, os cadernos de cultura dos jornais estariam repletos de bom material jornalístico; enquanto aqui o máximo que vemos é uma notinha a respeito, como se cultura só fosse importante uma vez no ano, com algum evento que atrai público.

Quer dizer então que grupos como o antigo Roraimera, e o recém-formado Clã Caboclo só trabalham de vez em quando? A preocupação destas pessoas que, gratuitamente, têm um compromisso em resgatar a cultura do Estado, é só quando tem festinha e tudo e tal?
Errrr... eu acho que não é bem por aí.

E enquanto não houver um comprometimento com o tema, quadros fixos e cadernos reservados em que possa ser livre pra falar de cultura - sem estar preso às rédeas do jornalismo chavão, onde possa ser criativo, usar cores, boas fotos e conteúdos coerentes - o leitor roraimense nunca vai se adaptar ao Jornalismo Cultural, e vai continuar se divertindo com os boletins de ocorrência recém-saídos das delegacias e recheados de sangue, porque esta é a única opção que os jornais oferecem.

E aos donos dos jornais: não culpem a falta de mão-de-obra pra escrever sobre cultura. A verdade está nos bancos do curso de comunicação social: boa parte dos alunos é envolvida com alguma atividade cultural. São atores, são músicos, são artistas plásticos, são poetas, são escritores independentes... Não há desculpa. Veículos, a culpa é de vocês.

E seguindo a linha de raciocínio da Elânia: chega de reclamar, vamos apresentar soluções e cessar o bablabla! Porque o jornal não é só coluna social e fofoquinha, e desde já eu me comprometo com o blog e com meus colegas, a oferecer um incipiente e prosaico Jornalismo Cultural por essas bandas da blogosfera. Vamos lá lesminhas, ajeitem a cara do blog que eu não vejo a hora de começar.

sábado, 6 de outubro de 2007

A meia da meia verdade

Incrível a compatibilidade de pensamento das pessoas que leram o meu post anterior sobre o direito à meia entrada.
A idéia de fazer um folder com a lei já é relidade. A atitude foi do nosso amigo Vito, que redigiu e imprimiu os papéis com a foto do nosso ingresso, e os artigos da Lei Estadual nº 363 de 14/01/2003.

Pimentel, é essa lei mesmo. Pois no Artigo 6º diz claramente que os estudantes têm direito ao abatimento no valor da entrada inclusive nas promocionais.

Quem quiser uma cópia do folder me mande um email: corarufino@gmail.com

A nossa idéia é ir quarta-feira pra frente do cinema e panfletar.
Quem quiser ir pra dar uma força e fazer volume, agradecemos!

A MEIA DA MEIA EXISTE E ESTÁ ENTRE NÓS!


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A respeito do último post da Bruna, só uma erratinha: eu faço parte da Cia. do Lavrado e não da Cia. Arteatro, ok? E aquele não é o novo trabalho do Arteatro, e sim uma esquete, que é uma peça curta e rápida para ser apresentada nos lugares.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Mulher à vista

Ao passar em frente a um estabelecimento comercial, certa vez, vi a cena:

Uma mulher limpava uma freezer (era uma daquelas freezeres - é assim mesmo que se escreve? - em que a parte da frente é de vidro para que as pessoas possam ver os produtos).

Para realizar a tarefa, a mulher estava com metade do corpo dentro do compartimento, onde costumam ser expostos: queijo, salame, mortadela, manteiga, carne de vaca, de porco. Todos mantidos na temperatura ideal para não causarem uma intoxicação alimentar nos clientes.

Acontece que a impressão de quem passasse o olhar de relance por ali não era a de que aquela funcionária estava limpando a freezer. O que parecia era que a mulher era mais um produto ali sendo refrigerado à espera de seu comprador. Só faltou a plaquinha com o preço e com os dizeres em baixo: “Agradecemos a sua preferência. Volte sempre!”

E, ao que me parece, é assim que acontece hoje: as pessoas (as mulheres, principalmente) são expostas por aí como mercadoria. E aqui não me refiro à prostituição (alguém enxerga a participação da mídia neste comércio?)

E aí então, a mulher não é mais vista como um ser humano que tem sonhos, sentimentos, humor, inteligência... Agora não passa de um par de seios, duas pernas, duas bandas de nádegas, etc, etc, etc.

Assim como há quem prefira o mocotó do boi, existem os excêntricos que dão tudo por pés femininos. Mas, em todo o caso, a mulher não é mais UMA e ÚNICA, é uma porção de pedaços de lábios carnudos, pescoço liso, nariz arrebitado, barriga malhada, panturrilha durinha, e outras partes mais ou menos nobres.

O que há a se fazer? Na vida, tudo tem seu preço (e todos, talvez)...

Portanto, façam as suas apostas!

Olhem atentamente as prateleiras! Passem no caixa! Voltem sempre!

E viva o Capitalismo!!!

MEIA VERDADE

Todo ano começa o período escolar, começa a compra de caderno novo, mochila nova e aquela papelada com a assinatura do diretor e a foto 3x4 pra tirar a carteirinha.
Poxa vida, tanta gente assim querendo um “documentinho” não poderia ser para outra coisa a não ser a obtenção da famosa meia entrada no cinema e nos shows em geral. É verdade sim. Inclusive existe a Lei Estadual nº 363 de 14/01/2003 que garante esse direito a nós, estudantes...

Então, me diga uma coisa...

Por que raios existem promotores de eventos que insistem num tal “preço único” para ingressos?
Preço único NÃO existe!
Não de acordo com a Lei Estadual nº 363 de 14/01/2003
Então NÓS estudantes, o futuro desta nação (:P) temos sim o direito de pagar a meia e o dever de exigi-la.

Zeca Baleiro fez um show aqui em Boa Vista. Um fato inédito! Era bom demais pra ser verdade (só se falou nisso há um mês)!
Então a triste verdade:

- Eles não vendem ingresso avulso. É só mesa, pra quatro pessoas e custa 200 reais!

Epa! Peralá! Mas e se for uma mesa só de estudantes?
Exato! 100 reais!
Por isso eu fui.
O cinema é o caso mais conhecido. O principal lugar onde as pessoas dão sua carteirada e falam na hora de comprar

- Me vê duas meia!

A bilheteira sorridente entrega o bilhetinho e contente o estudante vai assistir ao seu filminho.
Lindo né?
Massssss......

Quarta-feira é dia de promoção!

É sete reais pra todo mundo

Má peraê... eu não sou todo mundo!

-Tu é?
-Não

- E tu?

-Também não. Eu tenho carteirinha!
-Então a gente paga meia!
-Moça, quero meia!
-É sete reais
-Não, eu quero MEIA!

E assim fomo assistir Os Simpsons por R$ 3,50 o ingresso.
Por isso, povo do meu Brasil (:P), estou iniciando agora a campanha

EU QUERO MINHA MEIA!

Por que a fia duma vaca da bilheteira do cinema, depois da terceira vez vendendo o ingresso a R$ 3,50 pra gente, resolveu fazer birra e “acabar com a mordomia”. Disse que não era certo o que estávamos fazendo!
Na minha opinião não é certo ela ir de encontro à Lei Estadual nº 363 de 14/01/2003
Não é certo ela nos barrar na quarta-feira e dizer que não temos direito à MEIA DA MEIA!

A meia da meia existe e está entre nós.

Então, todo mundo quarta-feira que vem, na bilheteria do cinema com suas carteirinhas falando:
- Eu quero a meia da meia, por favor!

domingo, 30 de setembro de 2007

O retorno das Curtas



Depois de um período de baixa temporada e de crise existencial, a “calúnia social” volta a atacar. Acaloradas discussões em torno de mesas de bar, ou de comunidades em sites de relacionamento, fizeram –na reviver durante este fim de semana.

Então, caro leitor, curta as curtas, pois o período de vida das mesmas pode ser curto.




Na Crista da Onda


E foi um sucesso purpurinado e abençoado o show da última sexta feira no espaço Glamour. Finalmente os empresários roraimenses recomeçam a inovar nas atrações musicais. Depois do histórico show dos Titãs, a capital estava mesmo precisando de um Zeca Baleiro para tomar ares de civilização (exagerei?). O local do show não poderia ser mais bem escolhido: até que enfim nos livramos da péssima qualidade acústica do Iate Clube e temos uma nova opção para eventos deste porte. E o Zeca dispensa comentários, deveria ganhar uma faixa de mister simpatia! Recebeu os fãs, tirou foto e deixou gente mais feliz que pinto no lixo.




Na baba da lesma (expressão nova)


Mas que é uma falta de etiqueta total a pessoa ir pra um evento e ficar falando mal da vida alheia, bem alto, isto é. Um absurdo, onde estão os modos, os bons costumes e a moral desse povo? “Sabe Fulana, aquela da prefeitura? Meniiiiina nem te conto”. Que saco minha filha, cala a boca e presta atenção no show, que eu vim aqui pra isso. Me amarrota que eu to passada!
Ô povo caboco, minha gente. Quando liberaram a pista teve um ser humano desastrado que esbarrou no pedestal em que o microfone estava e o coitado do Zeca levou uma microfonada no meio dos dentes. Queima eles, Jeová!

E vem aí...



O novo espetáculo da Companhia Arteatro, promete truar! Alguns poucos felizardos que estiveram no parlatório da Universidade Federal de Roraima na última quarta-feira, deram risos frouxos com as interpretações dos atores. Fofoca: a colega Cora faz parte da equipe e dá um show de interpretação, como sempre. Aguardem!


Homens na mira


Depois da febre de fotos e filmagens que tomou conta da cidade no início do ano, todas mostrando mulheres, chega a vez da macharada ser vítima do caos.
Então meninos, cuidado com as câmeras e os celulares vocês também! Tem sempre alguém agindo com má fé, e quando a gente menos espera...


E o bolo vai para...






Esta semana quem ficou um ano mais maravilhosa foi nossa lesma querida, Elânia Cristina, que completou 19 aninhos nesta sexta-feira. A efervescência contou com a presença de inuuuuumeros futuros jornalistas, que garantiram que a festa foi boa!
Parabéns Elânia!




O dia 28 também foi de comemorações para o professor-monitor-aluno-artesão-fotógrafo-pizzaiolo Tana Halu! Nosso colega de jornalismo da UFRR que ficou um ano mais competente!




Dia 29 foi a vez da Dani Veras apagar as velhinhas e fazer um pancadão pelos points da Macuxilland. Parabéns Dani!








Por hoje é só.
Até breve, ou não muito breve assim!

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

POLÍTICA DE QUINTA

Como foi determinado por um córum de lesmas pensativas, quinta-feira é dia de POLÍTICA DE QUINTA - um resumo sobre o que aconteceu na magnífica política brasileira na semana corrente.

Na última terça-feira, começou a migração de senadores eleitos pela oposição rumo à base do governo, fato extremamente normal e comum em todo o mundo, já que todo partido em governo "engorda" e todo partido em oposição "emagrece". Esse troca-troca partidário não poderia acontecer em melhor hora, já que esse crescimento de senadores pode garantir maioria qualificada do Palácio do Planalto na Casa - podendo, teoricamente, chegar a 51 senadores. - número suficiente para aprovar emendas constitucionais, como a da prorrogação da CPMF. Ou seja, o imposto que era pra ser provisório, vai se tornar permanente. O bom é que eles não vão nem precisar trocar o nome do dito cujo.
Mas nem tudo no Senado Federal é vergonha. Na tarde de ontem, o Senado aprovou o fim das sessões secretas no caso de perda de mandato. Depois da palhaçada que foi a votação pela perda do mandato do Senador Renan Calheiros, os Senadores enfim perceberam a hipocrisia que é o voto secreto, o que enche a população de esperança, caso o Presidente do senado vá a outra votação.

Pra não dizer que só se fala em Senado, devo falar de um fato que passou despercebido pela imprensa e consequentemente por toda a população brasileira: o fato de que o ex-ministro da Fazenda e atual deputado Antônio Palocci, possuía dois CPF's enquanto ocupava o cargo de ministro, e provavelmente os tem até hoje. A pergunta é: como, e por que isso não foi divulgado?
A cara-de-pau dos políticos desse país é tanta, ao ponto do ministro da fazenda cometer um crime contra a ele mesmo, à nação, e à instituição que ele mesmo liderava! Ou existe outro motivo para se ter dois CPF's se não for para sonegação fiscal?

Diretamente de Brasília, Luciana Lobato.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Quando falta luz na UFRR...

Um dia desses faltou luz na Universidade Federal de Roraima (UFRR)...
Sem nada pra fazer, eu, um simples estudante de Comunicação Social, resolvi filosofar:

Quando falta energia elétrica à noite na UFRR, acontece um interessante fenômeno, estudado por um ramo da física conhecido como ótica.
Sem a presença da luz (tanto a luz natural, do sol, como a artificial, elétrica) nossos olhos tornam-se incapazes de perceber o mundo a nossa volta. Em outras palavras, a gente não vê nada, neste Kr@1#0!

a gente não vê o professor em sala de aula;
a gente não vê os laboratórios de informática funcionado;
a gente não vê os professores fazendo as suas avaliações de forma coerente;
a gente não vê o nosso departamento disposto a atender aos alunos no horário em que estes estudam;
a gente não vê os professores interessados em repassar seus conhecimentos aos estudantes;
a gente não vê os alunos contentes com a qualidade do ensino;
a gente não vê professores comprometidos com a disciplina;
a gente não vê o acervo de livros na biblioteca atender às nossas necessidades de acesso à leitura;
a gente não vê o professor dando um testemunho de vida coerente com o conteúdo aplicado em sala de aula;
a gente não vê o professor aplicando uma metodologia interessante;
a gente não vê quase nada funcionando!

a gente também não vê os alunos fazendo alguma coisa para mudar isto;

Ah! E a gente não vê a hora de se formar!

Ainda bem que é só quando a luz vai embora...
Espero que estes momentos não se tornem freqüentes...

Putz, quem apagou a luz?

P.S.: Você pode dar a sua colaboração, dizendo o que não se vê na UFRR quando falta luz! Eu posso ter esquecido de alguma coisa (isto costuma acontecer comigo quando a luz vai embora...)

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Alguns tipos de JORNALISTAS



O calhorda
: Vende-se por qualquer quantia. É sensacionalista ao extremo e ainda não lhe apresentaram a ética. Para falar a verdade, em seu dicionário não existe esta palavra.

O hipócrita: É uma calhorda também! A diferença é que este é cínico, muito cínico. Posa de profissional ético e se julga "invendível". No fundo, não tão no fundo, se vende por qualquer barra de sabão e conhece o jabá como ninguém.

O Ético: Assemelha-se à quase extinta Arara-Azul. Existe, porém, poucas pessoas tiveram o privilégio de vê-lo.

sábado, 22 de setembro de 2007

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

As Sete notas musicais dos JORNALISTAS

i saber que enquanto passarei quatro anos na Universidade Federal de Roraima, existem os que mal concluíram o ensino médio e se dizem jornalistas.

"RÉvolta" já senti . Hoje, o único sentimento que tenho e vergonha e desgosto.

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"FÁlta" muito para essa galera sem formação fazer JORNALISMO.

SOL que ainda brilha, mesmo por traz de um tempo nublado.

para o raio que os parta! É para onde eles deveriam ir.

SInto muito pelos que não têm diploma e querem fazer JORNALISMO e por quem tem e não pode exercê-lo por falta de espaço, salário digno, respeito...

Ah!!!, ainda falta o MI...

"Talves isquici por que MIm iscrevi mior i más direitu"

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

arte de lá, arte de cá, arte de todo lugar

Quem mora em Boa Vista conhece o déficit da cidade em relação a opções de lazer, principalmente por sabermos que os eventos mais recorrentes são voltadas para um público apreciador de estilos musicais , no mínimo, de gosto duvidoso.

Por essas e outras, ser adolescente aqui é colocar um sinal de igualdade ao ato de criar as suas formas de diversões, um cenário mais ou menos parecido com o de Brasília nos anos 80, ponto de partida inclusive a inúmeras bandas de rock – a história se repete ou o Rock do Sesc é pura coincidência?

Mas a questão é que algumas iniciativas são lançadas e, céus, quando isso acontece é preciso que se agarre com unhas e dentes, como forma de aproveitá-la da melhor forma possível!

É por esta razão que lhe sugiro uma olhadinha na III Mostra Sesc Macuxi de Artes, iniciada na sexta-feira, dia 14 (humrum, você já perdeu algumas coisinhas, mas relaxa que clímax sempre fica pro final), encerrando dia 22 com o Overdoze, ou seja, doze horas seguidas de arte por todos os cantos – o que é ao mesmo tempo fascinante e desesperador, tamanha a fome!

Apresentações teatrais, declamações de poesias, feirinha de artesanato, exposição de fotografia e quadros, música, dança, cinema... Todos os ingredientes para esse ‘caldeirão cultural’ lhe deixar saciado. Então clica aqui e confira a programação.

Te espero lá! ;)

terça-feira, 18 de setembro de 2007

SINDROME DA VERGONHA ALHEIA

Doença que pode atacar desde crianças até idosos, diretamente ligada ao psicológico a Vergonha Alheia ainda encontra-se sem explicação científica.
Não é uma doença contagiosa e não traz nenhum mal constante, porém se manifesta através de crises. Essas crises na maioria das vezes são ocasionadas por situações constrangedoras que não (repito NÃO) envolvam a pessoa que sofre da doença, como:
*outra pessoa falando com toda convicção alguma besteira
* outra pessoa fazendo algo vergonhoso
*outra pessoa pagando o maior mico
os sintomas mais comuns dos pacientes em crise são:
* face rosada
*vontade inexplicável de esconder-se em algum lugar
geralmente a pessoa em crise tende a levar as mãos ao rosto ocultando-o por um determinado tempo, até que a crise passe ou até que o outro pare de pagar mico (o que acontecer primeiro).
As crises de vergonha alheia são incontroláveis pois não dependem do bem estar físico e psicológico do paciente e sim dos que estão ao seu redor.
Ainda sem cura, a vergonha alheia vem sendo muito estudada por médicos de todo o mundo.

*Depoimento de um paciente diagnosticado com a doença:

Descobri que sofro deste mal já tem um tempo, mas a muito tempo não tinha nenhuma crise.
O que foi incontrolável noite passada.
Estava eu na casa de uns amigos, na varanda quando um certo artista plástico já bebido, resolveu começar um discurso. Ai ai ai.... que vergonha! senti o sangue se acumular no meu rosto deixando-o avermelhado, quando minhas mãos já se aproximavam do rosto percebi que estava tendo uma crise de vergonha alheia, então levantei-me e fui até a cozinha beber um copo de agua, e esperar que o discurso acabasse. Acabou! UFA! A crise passou! (doce ilusão!) voltei para a varanda, onde agora conversavam, um saxofonista que também não estava mas sóbrio e  pedia repetidamente que toda e qualquer música que fosse tocada, tivesse uma explicação prévia...ai ai...lá vem os sintomas de novo! Respira fundo! Pronto passou. Meu amigo (acredito que com a intenção de fazer com que o saxofonista parasse de pedir para ele explicar a música) passou o violão para o saxofonista e pediu que ele tocasse a música. Ele tocou....até aí tudo bem, tudo ótimo! ...e cantou ....PUTZ! Aí cagou tudo tudo! Não que ele não tenha a voz bonita, a voz dele é bonita sim! Mas é que ele teve a capacidade de transformar uma música MPB em SERTANEJO-ROMÂNTICO-BREGA (algo do tipo Leandro e Leonardo) e se empolgou, se empolgou mesmo! Se empolgou pra valer!....que mico! ai ai....o sangue se acumulou no rosto, avermelhada era apelido, devo ter ficado vermelha mesmo, as mãos cobriram completamente o rosto e a vontade de me esconder era incontrolável , mas, não podia sair dali, calma! Vai passar!.......acabou a música!palmas! passou! UFA!

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Começo de merda

Minhas primeiras palavras como um JORNALESMA vão ser de otimismo!
Confere só!

Uma professora falou pra gente neste semestre que foi colega de redação de Roberto Sadovski. Não conhece? Hoje ele é diretor de redação da revista SET e parece que manja de histórias em quadrinhos e cinema.

Ela contou que o cara (não o do muro, mas o tal Sadovski!) sempre foi talentoso para o caderno de cultura, mas só botavam ele pra cobrir cidades. Parece que as matérias não ficavam lá essas coisas... Ora, mas não era a praia dele!

Foi numa dessas que se deu a seguinte situação (a fonte é altamente confiável!):

Depois de ver uma reportagem produzida por Sadovski, a chefe de redação do jornal pergunta pra ele:
- Que matéria MERDA é esta?
E ele responde:
- É pra combinar com a sua pauta BOSTA!!!

O que fica de tudo isto é o seguinte:
Se as suas matérias são uma merda, quem sabe o seu futuro não é ser diretor de redação de uma SET.

domingo, 16 de setembro de 2007

Curtas II

A calúnia social mais esperada da semana
(Por ser a única, talvez)


Na Crista da Onda.

E finalmente o Consulado se retratou com os freqüentadores, e a casa pode oferecer o especial Los Hermanos com a banda Somero. A sorte é que apresentação dos meninos tirou a má impressão que a casa deixou semana passada para o público. Muito bom! Dizem as boas línguas que a casa proibiu o cigarro nos ambientes! Bom!


No lama do poço.

E vem mais uma greve por aí! Enquanto alguns muitos brasileiros lutam por um emprego no funcionalismo público, professor de Universidade Federal vai reclamar por ter um. Quando na verdade os estudantes que deveriam se rebelar, contra os próprios professores. Pelos anos de desmazelo e de falta de compromisso com a profissão que estes chamados “mestres” insistem em cultivar.
Que reivindiquem seus salários, mas que isso não atrase a vida de jovens já desanimados com o futuro que os aguarda!
Como se não bastasse, ainda cobram o aumento do número de vagas para as universidades federais. Se com o número restrito que há, a desistência já é grande, e a qualidade de ensino é a mais limitada possível, imagine se dobrar a quantidade de alunos!
To passada, engomada e perfumada.
Mais detalhes aqui.


Que dia mais feliz.

E quem troca de data hoje, domingo, é a queridíssima Larissa Melo, leitora assídua do Jornalesmas e incentivadora do projeto. Larissa ficando um ano mais maravilhosa.
No dia 15 quem ficou um ano mais exuberante foi músico-engenheiro-namorado-da-Ina o grandessíssimo Alexandre Magno.
No dia 12 foi a vez da sua digníssima e integrante do Jornalesmas, Ina Carolina apagar as velinhas.
Parabéns!



OK OK!
E pra quem gosta de fofoca, alguns passarinhos verdes, ruivos, loiros e morenos me contaram que o fim de semana da turma de Jornalismo da UFRR foi só curtição. Na sexta foi noite de bebedeira, e no sábado foi noite de aproveitar os efeitos benéficos do álcool e soltar as feras, frangas e plumas. A colunista que vos fala, porém, não pôde comparecer a estas efervescências (infelizmente)!


Meia de seda.

Pra quem não sabe, as mesas do show do Zeca Baleiro, que será no próximo dia 28, estão sendo vendidas para estudantes. Junte 3 amigos (você + 3= 4) que tenham carteira de estudante que o desconto de 50% será dado. Facinho, facinho, Informações no espaço Glamour, onde o show será realizado.


E até o próximo domingo.

sábado, 15 de setembro de 2007

Caso de Luto

Eis-me aqui, queridas lesmas. Mas não por é um bom motivo.
Vim expressar o meu profundo sentimento de decepção.

Mais de uma semana se passou, o João Paulo postou sobre o assunto, mas eu não acho que seja o caso de posts irônicos rindo da palhaçada do Senado Federal. É caso de luto.

Nunca na história desse país, uma instituição foi tão humilhada, e eu como brasileira nunca me senti tão ultrajada como na última quarta-feira. Durante 120 dias, só vimos manipulações políticas onde o Presidente do Senado organizava o próprio julgamento, onde votações de leis e liberações de Medidas Provisórias foram vetadas pela oposição de Renan, que se recusava a agilizar o processo burocrático brasileiro enquanto o Presidente ocupasse o Cargo e a Cadeira.
Tudo isso de nada adiantou, pois no dia em que se acreditava ser de "Honradez Nacional", presenciamos a morte do Poder Legislativo desse país. Eu digo morte, porque os nossos Excelentíssimos Senadores não perceberam que quem estava sendo julgado não era o Renan Calheiros, e sim a instituição que os emprega - O Senado.

Então, muito a contra-gosto, tenho que concordar com o Arnaldo Jabor, que diz que depois de toda essa novela, só nos resta amaldiçoar os políticos:

"Malditos sejais, ladrões, gatunos, rapineiros dos dinheiros públicos, dos quais agadanhais 20% de todos os orçamentos, deixando viadutos no ar, pontes no nada e crianças mortas de fome, mortas de tudo, enquanto trombeteais inocência e honradez nas tribunas. Que a maldição das pragas do Egito vos impeça de comer os frutos de vossas fazendas escravistas, a carne de vossas boiadas imaginárias; que não possais degustar o pão de vossos fornos, nem o milho de vossos campos. Malditas sejam as caras-de-pau dos ladravazes com seus sorrisos asquerosos e imunda honradez ostentada; tranqüilo cinismo baseado na legislação que vos protege há 4 séculos. Malditos sejam os 40.000 canalhas infiltrados na máquina pública, imperrando-a e sugando as migalhas do estado. (...) Que a peste negra vos devore a alma, políticos canalhas; que vossos cabelos com brilhantina vos cubram de uma gosma repulsiva; que vossas gravatas bregas vos enforquem. E que vossos bigodes apodreçam no ar de Brasília.”

Amém.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Vítima de câncer, Pedro de Lara morre aos 82 anos no Rio

Pedro de Lara, ex-jurado do apresentador Silvio Santos, morreu nesta quinta-feira (13), aos 82 anos, no Rio, informou o SBT. Ele estava com câncer de próstata e se recusava a fazer tratamento. Lara chegou morto à clínica Climed, no bairro de Irajá (zona norte do Rio), por volta do meio-dia.

O artista nasceu no dia 25 de fevereiro de 1925, na cidade de Bom Conselho, em Pernambuco. Pedro de Lara ficou famoso na TV por carregar flores e pela fama de turrão. Também radialista, participou como jurado de atrações musicais em outros programas popularescos.

Pedro de Lara morreu de câncer no Rio
"- E este dedo que a TERRA, e somente ela há de comer..."


comentário dispensável: Cabra macho! Morreu mas não levou dedada!

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Pizza à moda Renan

Êêêêêêêê!
É festa! Alegria!

É de costume, o humilde postador que vos escreve (?), debater polít
ica com seu arraigado avô paterno. E, como deve ser de se esperar, assunto não faltou ontem, e, agora mesmo de manhã, deparo-me com tal release do próprio site do senado (é, com minúsculo mesmo!), cujo título quase me fez, digamos, "chamar o hugo". Veja você mesmo aqui, caro leitor.

Como sabemos, nosso herói conseguiu safar-se dessa. Realizou-se, a po
rtas fechadas e com voto secreto, a votação pela cassação de seus direitos políticos. Dos 81 senadores, 40 votaram a favor de Renan, 35 contra e 6 se abstiveram. O mínimo para que tivesse seus direitos cassados era de 41 votos, que é a 'maioria absoluta', como é dito no termo técnico que o vovô me explicou.

"Dubita in Finis* - se o Conselho é de Ética, por qual motivo o voto é secreto?"

Mas a melhor parte mesmo, no final das contas, foi ver o deputado do PV-RJ, Fernando Gabeira, ao tentar adentrar no recinto, mesmo demonstrando respaldo jurídico e ser negado (!). Socos e pontapés à parte, foi encontrada até uma arma de imobilização (aquelas, de dar choque nos 'cabras' relutantes).



É pertinente verificarmos as pertinências que levaram aos
pedidos de cassação:
  • acusado de receber ajuda financeira de um lobista, Claúdio Gontijo (absolvido);
  • suposta atuação de Renan Calheiros junto ao INSS e à Receita Federal para reduzir o valor de multas aplicadas à fábrica de bebidas Schincariol (calma lá! pensou que ia ser fácil?);
  • o terceiro possível pedido, aberto para apurar denúncias do usineiro João Lyra, de que Renan usou laranjas para comprar rádios e um jornal em Alagoas (sabemos o final deste).
O digníssimo presidente Luiz Inácio "Nove-dedos" Lula da Silva, declarou ainda hoje em Copenhague, capital da Dinamarca, que a decisão deve ser acatada (adivinha quem deu a notícia ao presidente? Jucá!). Disse Luizinho: "Primeiro é preciso que a gente tenha clareza para tratar o assunto com a seriedade que ele merece. O problema começou no Senado e terminou no Senado, se é que terminou. Eu disse desde o começo da crise que era um problema do Senado. O Senado levantou o problema, fez o que tinha que fazer. Chegou o momento em que tinha que terminar. Poderia ter sido uma maioria contra o Renan, teve uma maioria favorável a Renan [...] Se vai haver continuidade no processo, se vai haver a suprema corte, são outros problemas", afirmou.
Considerações finais: Com um time desses, até eu, Felisberto! Se o Diabo fosse acusado de quebra de decoro parlamentar, creio que ele também seria absolvido, pela mesma patota do senador. Os outros senadores 'enrabichados' ainda pregam a santa benesse de Renan. Tava pensando... Vou mesmo é me candidatar. Senado. Vamos montar o nosso bloco! Não o de carnaval, mas quase, quase isso. Conto com o apoio de vocês. E se forem bonzinhos, e me defenderem lá na frente, numa possível, e previsível escapadela moral, vão ganhar docinho.

post scriptum.: E claro, eu apóio a dialética. não pode deixar de faltar a voz do outro lado, do próprio senador, de cunho curto, porém significativo:
http://youtube.com/watch?v=WB0vnpG6PX4

"Renan Calheiros Capone", por Pafúncio Neto.

*Dúvida Conclusiva

domingo, 9 de setembro de 2007

Curtas (porque o espaço é curto)

A coluna social mais cretina da web.

*Por Brunette Lesmette

Brilho no domingo
E foi um luxo a Parada Gay realizada no último domingo, 9, na Praça Ayrton Senna. O movimento em prol da Diversidade Sexual contou com a presença de pessoas de todos os estilos, desde elegantérrimos transformistas muito bem maquiados e vestidos com glamour, a famílias inteiras com seus carrinhos de bebê, passando por jovens universitários e curiosos que prestigiaram a festa. O que prova que a comunidade boavistense está disposta a se desfazer de preconceitos e tabus sociais. Muito bom de se ver!

  • A piada mais sem graça era encontrar os amigos e dizer “Você nunca me enganou!” ¬¬

  • E quem mais se deu bem com a festa ao ar livre foram os alunos do 3º ano do CEFET-RR, que com muita disposição montaram uma barraca de bebidas para arrecadar dinheiro para a formatura. Além do preço camarada e do show de malabarismo, os jovens improvisaram uma apresentação exclusiva da “Dança do Siri”. Quem não viu, perdeu!

  • Um passarinho me contou que alguns muitos alunos de Jornalismo da UFRR aproveitaram a noite pra uma partida de volley, em plena praça pública. Dizem as más línguas que as boladas acertaram a cabeça de pelo menos dez pessoas que passavam pelo local.


Confumado ou Consulado?


  • É com grande revolta e uma pontinha de decepção que o Jornalesmas faz um apelo: Mudem o nome do Consulado para “Cancelado”.
  • Já não era muito agradável o excesso de fumaça cigarro na casa, porém a proposta dos donos não era tão mal. Mas com uma ingenuidade de amador, a casa foi transformada numa piada de conhecimento público.
  • Duas vezes na última semana, foram canceladas apresentações que já haviam sido divulgadas. A primeira na quarta-feira, com o especial Los Hermanos que a banda Somero faria. E o segundo furo foi neste sábado, quando os meninos da Sophia Não Foi à Escola chegaram no bar para a montagem dos instrumentos e foram recebidos com a notícia de que o show tivera sido cancelado. Os motivos? Ninguém sabe. Só não foi muito agradável para os freqüentadores assíduos da casa aparecerem por lá e encontrarem as portas fechadas, quando a única programação agradável que teria na cidade era justamente a do Consulado (Cancelado?).
  • O pior de tudo, é que na sexta-feira enquanto inúmeras bandas independentes mostravam seu trabalho gratuitamente na Orla, a casa abriu e ainda cobrou ingresso. Relacionamento com as bandas (que são a melhor coisa que a casa oferece em seus dias de funcionamento) que é bom, nada né? Seria tão inteligente se houvesse comunicação; o que não é difícil em Boa Vista: só basta organização, a cidade é pequena, os componentes das bandas todos se conhecem. Ahhh pessoal, o furo foi feio. Me colore que eu to beeeeeege!!

  • E ainda tem gente besta que faz propaganda da casa. (cof, cof! eu!)


Rock da Independência


  • E foi um espetáculo o evento realizado pelo bonde do Rock no feriado do dia 7 de setembro. As bandas deram um show, propriamente dito, na Orla Taunamã! Evento que poderia ser realizado mais vezes. Fica ai a sugestão pra que mais pessoas apóiem iniciativas como essa. E parafraseando meu caro colega Diego, vulgo Moita: "Let’s Rock!"

    Cão Tenor

  • E é um miiiiiimo o cãozinho de estimação do companheiro de blog Floco Lesmo, vulgo Cristofer (ou seria contrário?). O fofíssimo Bingo é um excelente cantor, que acompanha a melodia da campainha e ainda dá pulinhos simpáticos para as visitas.


    Assembléia Extraordinária II

  • A diretoria do Jornalesmas convoca todos os membros para uma reunião que realizar-se-á no Guaraná Mania, na próxima quarta-feira, a partir das 17h30.

  • O assunto da reunião é o mesmo de sempre: ajustes finais do layout, permanência e entrada de membros (uiii) e a periodicidade de posts.

  • Apareçam por favor!




Até a próxima com as novidades da macuxilland! O único lugar onde as pessoas trocam de data de aniversário e o cão vira notícia de jornal.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Da série: Melhor e-mail recebido da semana

Essa é para os lesmas e leitores de plantão que viveram a última infância realmente feliz, ou seja, foram crianças na década de 80:

Para os que não agraciados com esta inesquecível experiência, eu só lamento! :D

Créditos para a minha amiga Daniella Assunção, que também cursa jornalismo. Recebi dela esse e-mail, hoje pela manhã. Para quem viveu essas experiências, será garantia de boas risadas. Para quem ainda era apenas um projeto de espermatozóide, vale pelo menos à critério de conhecimento ler até o fim!


Lembranças de uma infância feliz



Você lembra?



1. Daquela chupetinha cheias de açúcar, os pirulitos de anelina quedeixavam a língua azul, as balas Sete Belo ou de Banana na saída da escola?E as balas Soft redondas?? Que com certeza todo mundo já entalou com elas nomeio da garganta!






2. Relógios Gran Prix para homens e Champions para mulheres (aqueles quetrocavam de pulseira) faziam parte do seu dia-a-dia? E uns retangularesdigitais enooormes??






3. Leu " Memórias de um Cabo de Vassoura" ,"O Mistério do CincoEstrelas"ou"O Escaravelho do Diabo" para a prova de português da 4a. série? Toda acoleção Vaga Lume praticamente...






4. Você assistiu filme dos Trapalhões no cinema na época em que eles aindaeram quatro? haha, no tempo em que a Xuxa fazia papel de freira!!! Ou "Xuxacontra o Baixo Astral (lembram da minhoca??)






5. Comprou a fita do Plunct-Plact-Zum (não vai a lugar nenhum) e assistiuo programa com o Raul Seixas?






6. Assistia Armação Ilimitada e Globo de Ouro? Globo de Ouro com CésarFilho e Isabela Garcia!! ou o mais antigo com a Mirian Rios e o, ah sei lá nem lembro...






7. Você jogava Genius?






8. Colecionava a revista Mad?






9. Se agonizava, quando no Domingo no Parque trocavam uma bicicleta poruma caixa de fósforos? (a criatura dentro da cabine gritando SIIIIM, NÃÃÃO). Eo Qual é a Musica? Lembram dos cantores desse tempo, Biafra!!! ("Voar,voar...subir, subir....") Marquinhos Moura!!! ("Meu mel não diiigaadeus... eu tenho tanto meduuu..."), Giliard (.. vidas de ventos e velas, vidas qvem e q vãooo....) Vai dizer que não era bem melhor que a eguinha pocotó?






10. E quando o Sílvio Santos dava um milho verde enorme para quem pedia depresente um milhão? E os Jurados do Chacrinha? E aqueles efeitos sonorosque "saíam" das chacretes dançando?






11. Se lembra que o tênis Montreal ("porque você é jovem") eraanti-microbiótico? Disso não...mas lembro q esse tênis patrocinava o programa do Gugu!!






12. Brincava de Acquaplay ?






13. Usou tênis Rainha sem cadarço, até o dedão furar na ponta? Poxa, e otênis Bamba?? E o Conga??






14. Se lembra do comercial - "Não esqueça da minha Caloi"? E o das lojasPernambucanas ("Quem bate? É o frio .... não adianta bate, eu não deixovocê entrar...)






15. Ficou alegre no final de "A Incrível Fábrica de Chocolates"?






16. Tentava imitar o `andar para trás` do Michael Jackson (que ainda erapreto e tinha nariz)?






17. Andava de Caloi-Cross Extra Light, com canote torto, banco concorde eadesivos Kuwahara? E aquela outra bicicleta, como era o nome?! BMX??? BMX Super Pantera prá ser exato, tinha freio a tambor na roda de trás....??? e a Berlineta????



Comentário do pcapuleto: Eu tive uma BMX Super Pantera (vermelha) e levei um trombasso numa ladeira !!!! )






18. Ou então de Ceci, Cecizinha ou dobravelzinha?






19. Comia, ainda, AAS infantil como se fosse bala? Caraaaaca!! Comia muito isso!!! Tomava leite Magnésia Phillips....






20. Pulava ao ver o programa do palhaço Carequinha? Hehehe...






21. Adorava ver o Bozo? Tinha raiva do Papai Papudo? ("Que horas são? Sãocinco e sessenta"...... Ai que ódio quando ele dizia isso) Lembram dotelefone vermelho q ele tinha?






22. Se lembra que você tinha medo da Cuca, do Sítio do Pica-Pau Amarelo?(Quando a Emília não era essa chata de hoje e a Narizinho era maisengraçadinha)






23- Lembram dos comerciais e promoções de Avanço, Linhas Círculo, MonangeeLeite de Aveia Davene nos intervalos dos Trapalhões?? Lembram queantigamente as promoções tinham milhares de cartas que eram jogadas proaltopara serem sorteadas??? E do comercial com o Raul Gil, Tapeçaria é CHIQUEEEEE!!!






24- Pique Bandeira, Pique Tá, ou Garrafão????? Suas brincadeiras (pelo menos aquelas onde você não era "café-com-leite") tinham "ferrolho" ??






25- Reunião Dançante na Garagem do vizinho, onde as meninas levavamsalgadinho e os meninos a bebida que geralmente era Coca-Cola em Garrafadeum litro de vidro. Som três em um, quando na hora da música lenta osgarotosficavam de um lado e as meninas de outro...... Ou no máximo a gente dançava e trocava de par com uma vassoura.....






26- Na hora da salada mista vai me dizer q aquele seu ou sua colega nãoapertava seu olho quando chegava a vez da pessoa q você era a fim.....






27- Prova no colégio cheirava a álcool do mimeógrafo........






E mais:






Quem não:1. Cantou Ursinho Blau Blau e "Mama-Maria"?






2. Ouviu Menudo ("Não se reprima, não se reprima..."), New Kids on theBlock("Step by step oh baby..."), Tremendo (todos batendo palmas,isso étremendo...) e Dominó ("Manequim, o seu sorriso é um colar de marfim...")?






3. Viu o programa do Balão Mágico com Mike (o filho do ladrão), Tob e Simony(de roupa e sem barriga)?






4. Pediu para o pai comprar ou trocar o carro por um Chevette Jeans, ou pelonovíssimo Del Rey, que tinha vidros elétricos e era a álcool?






E você também:






1. Colecionou iô-iô da Coca-Cola e nunca conseguiu fazer a "Teia daAranha"como aqueles gringos que faziam a demonstração no shopping center;






2. Colecionava garrafinhas de MiniCoke e Fanta;






3. Sonhava com aquele Walkman da Sony que pesava 1 tonelada, chiava prá burro e gastava 4 pilhas pequenas por dia. E aqueles enooormes amarelos que eram a prova d`água. Você pelo menos já descobriu prá que queria um walkmana prova d`água???



Comentário do pcapuleto: Pra quê Mp3, Mp4, Ipod??? huahuahaua!!!






4. Gostava de ver a Xuxa batendo nos baixinhos no programa da Manchete?Ia de táxi com a Angélica ??






5. E os desenhos animados? Corrida Maluca, Turma da Pesada (era o Barrados no Baile da época!), Caverna do Dragão (ficou sabendo do final do desenho??), Thunder Cats, Speed Racer, Ursinhos Carinhosos, She-ha e He-man (você ainda acredita naquela história deles serem irmãos??)






6. Chorava toda vez que você caia e a sua mãe vinha correndo com aquele vidrinho de mercúrio para passar no seu joelho que ficava vermelho durante semanas...



Comentário do pcapuleto: Pior era Merthiolate...






E para que não digam que sou machista... só para mulheres:






1. Usava caneta de 10 cores com cheiro?






2. Você tinha Melissinha sabor Coca-Cola? E as botas de chuva de borracha vermelha e rosa pink ??






3. Colecionava as figurinhas de bichinhos que vinham no chocolate surpresa?Ou tinha o álbum de figurinhas da Moranguinho, cheio de purpurina... ou da melhor novela que você já viu até hoje ("Que Rei sou Eu?")






4. Brincava de Fofolete? Bem-me-quer (aquela boneca que não fechava os braços)?






5. Colecionava papel de carta da Hello Kitty, Bonnie e Clyde e Turma da Xuxa?






6. Usou saia balonê? E calça semi-bag?7. E sandália de plástico com meia soquete prateada?






8. Usou aquelas pulseirinhas de linha ou lã? Ou melhor, você vendia elas?






9. Assistiu ao show do A-Ha e achava o Morten liiindo?



Comentário do pcapuleto: EU NÃO !!!!






10. Brincava de bambolê - antes de se chamar bambotchan?






11. Morria de pena da Polyanna, que pregava o "jogo do contente"?



Comentário do pcapuleto: Essa nem eu lembro! Se alguém souber, habilite-se!






12. Perdeu algum capitulo de Chispita ??






13. Pulava corda com aquela musiquinha: "Um homem bateu na minha porta eeua-bri, senhoras e senhores, ponham a mão no chão......"? E pulavaelástico??Quantos metros tinham o seu? Você conseguia passar as quatro "cincoMarias"de uma só vez por baixo da ponte que fazia com a mão, na fase cinco dojogo?






14. Brincava de "Enha la enha lagosta lagoe" (Que diabo era isso?)






15. Tinha a Barbie Face?






16. Cantava a música do comercial da Bolinha de sabão ("Sentada na calçadade canudo e canequinha, tublé, tublim...fazendo uma bolinha...tublétublim..")






17. Fazia a brincadeira do copo e depois ficava morrendo de medo.






18. Usava aquelas chuquinhas de pano da pakalolo.






Para os homens:






1. Você teve o forte apache Guliver, o Falcon e seu magnífico helicóptero e equipamento de mergulho, o circo do Playmobil e o Castelo do He-Man?






2. Brincava de Autorama com o TCR ou de Ferrorama?






3. Você gostava mais de Ultraman, Spectroman ou Ultra Seven? Lembra do Robô Gigante com cara de Esfinge Egípcia? E do Speed Racer com o seu Mach-5?Alguém lembra das caminhotes Duro na Queda? Ou do Força Bruta?






4. Você era o changeman de que cor?? E o Jaspion, Ninja Jiraya e o Giban?






4. Queria um Kichute, pois era uma chuteira confortável?






5. Usou calça OP verde limão com a camiseta Hang Loose laranja, achandoqueestava combinando?






6. Para arrematar, o tênis All-Star ou Redley quadriculado?






7. E o gel New Wave no cabelo?






8. Sabia cantar quase todas as músicas da Blitz ("Você não soube me amar..")?






9. Colecionou figurinhas Ping Pong com os jogadores do campeonato nacional ou da Copa do Mundo de 86?






10- Bodoque no pescoço, arapuca, e visgo....(hoje isso não é politicamente correto)






11- Jogou muito peão, e sempre rapelava seus amiguinhos na bolinha de gude?






Se você respondeu afirmativamente a maioria dos ítens acima, ou teve um ataque histérico de risos durante a leitura deste post, você é mais um privilegiado, pois a felicidade é o resultado de vários fatores na nossa vida e um deles pode ser medido pela forma como encaramos nossas lembranças.






Fala sério! E no futuro, o que as as crianças dos anos 90 vão lembrar?






1. Da bunda da Carla Perez, da Feiticeira e da Tiazinha?






2. Bate-papos virtuais, internet e games on-line? do Pokemon? Um tapinha não dói e Dança da motinho??






A nossa (quem tem entre 18 e 30 anos) foi a última infância feliz.






domingo, 2 de setembro de 2007

Olha o palavrão ai, B*c%t@!

Uma professora está sendo processada pelos pais de três alunos porque pediu às crianças que fizessem uma pesquisa sobre palavrões.

Alguém viu essa?

Reportagem da última edição do Fantástico, que mostra uma história curiosa! Uma professora da 4º série de uma escola de Capanema - PA, cansada dos palavrões que seus alunos trocavam em sala de aula, resolveu ensiná-los o significados de tais expressões. A intenção da professa era fazer com que seus alunos compreendessem o quão feios eram aqueles nomes, para que não os usassem mais. Incompreendida pelos pais, a educadora está sendo processada na justiça [sob a acusação de que, eu não sei, porque a matéria não informou].

Agora, o Jornalesmas dá uma dica pra você, querido internauta, viciado em palavras obscenas. Para que constrangimentos não aconteçam, para evitar expressões de cunho pornográfico na presença de crianças, ou mesmo para que você ensine ao seu irmãozinho mais novo, aquele priminho encapetado ou ao seu filho: o novo GUIA DE PALAVRÕES EDUCADOS.

Fruta que caiu:


- Ahhh, professora, minha letra é assim mesmo, se não gostou vá pra FRUTA QUE CAIU.



Zorra:

- Aaaaaah ZORRA perdi de novo!!!




Carvalho:

- Ô Mariazinha, Zezinho, Juninho... Vão pra casa do CARVALHO!!!
- É o quê menino? Repete isso que tu apanha!
- Carvalho mãe, o professor de geografia. Tá surda velha?




Mais sugestões?

sábado, 1 de setembro de 2007

15 segundos de fama

Ai, me senti importante agora!

A TV Roraima veio fazer uma entrevista comigo aqui em casa.
Não, ainda não é sobre o Jornalesmas ainda que eu tentasse puxar o assunto.
Não, também não é por nenhum grande feito meu, a matéria não era sobre mim.

Participei apenas como personagem da matéria sobre compras da internet. Ou melhor, mulheres que compram pela internet.

Embora quisessem mostrar que as mulheres não compram coisas fúteis como é de se pensar, penso eu que quebraram a cara comigo: Quando a repórter pediu que eu mostrasse os livros que tinha comprado, mostrei os gibis.
Mas tudo bem.

Como sempre, gaguejei e provavelmente vai sair eu gaguejando na tv, porque sempre é assim. (por isso eu não consigo estagiar na televisão).

OK, esse post tá bem egocêntrico. É só para divulgar a matéria e dizer que eu não sou “A” compradora virtual. A culpa é da Gersika (que estuda comigo e trabalha na TV Roraima) que me indicou como personagem.

Hoje no Jornal de Roraima às 18:00, estarei aparecendo na tevê aumentando o IBOPE!

Desculpaê, beibe! Agora eu sou estrela!
(cof! cof!)
Não sei se viajo à parri, à nuiorc ou qualquer outro lugar onde as pessoas não me reconheçam. Sabe como é, preciso tirar férias da fama.

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Na atividade

Após aparecer um balão no canto da tela do computador com os dizeres que estou conectada ao mundo virtual, por coincidência ou destino – deixo a cargo de vocês – vem até a mim com letras garrafais e avisos luminosos uma reportagem realizada pelo estadao.com.br a respeito de todo o universo da Blogosfera: da quantidade de informações que podem ser pescadas pela rede virtual, do quanto essa variedade de opiniões mostra um espírito crítico que dá ponto de partida para vários debates num paradoxo que é necessária uma seleção pela quantidade de baboseiras da web.

Então, eu aqui com meus botões pensei: por Deus, por Merlin, por todas as forças sobrenaturais, será que isso é mesmo um sinal? Será que estamos no rumo certo?

Pois é. ‘Nós’, porque passo a integrar ao grupo de Lesmas do presente blog, com um orgulho vigente e um sorriso bobo de satisfação estampado no rosto – compreendido pelos fãs da presente página – dando continuidade a tarefa de expor uma consciência crítica de forma descontraída e pueril, se aproximando cada vez mais daquilo que acreditamos ser Jornalismo.

Em algumas nações, a Blogosfera foi responsável por rever as estruturas dominantes do poder e fazer mudanças significativas. O nosso objetivo não fica longe! Nós queremos mostrar o nosso potencial, apresentar Roraima de um jeito inovador, numa atitude revolucionária, de mudar mesmo o mundo e, como disse a Bruna, outras tantas coisas idiotas que só estudantes de jornalismo poderiam almejar.

De qualquer forma, a partir de agora a pessoa que vós fala anuncia humildemente que se é para o bem de todos e felicidade geral da nação digo ao povo que aceito o convite prestado, fico e finco neste instante meu ponto de partida ao Jornalesmas: já tô aqui n’atividade!

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Superstição? Jamais! Bate na madeira aí, ô.

Minha mãe sempre fala, que se avistarmos um cortejo de funeral não podemos contar a quantidade de carros presentes. O número correspondente aos veículos, significa o tanto de anos que ainda vamos viver. Então é melhor nem contar. Sempre esta regra. "Não conte os carros do cortejo".

Porém, há quantidades que já estão fixadas na mente humana... basta olhar, não precisa contar, e já sabemos que números representam, não é?
Um, dois, três e quatro.

Ontem eu vi um cortejo, às 10h da noite. E nem precisei contar, porque só havia um carro acompanhando.
Ou seja, só tenho um ano de vida.

Elânia obrigada pelo sorvete.
Luciana, obrigada pelo cavalinho.
Floco, antes de partir eu devolvo seu livro.


Foi muito bom conhecer vocês, pessoas.