E Roraima continua sendo notícia apenas pela desgraça.
Na manhã da última terça-feira, o nosso amado STF começou uma reunião excepcional para julgar a legalidade da demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol. Marcado para ser finalizado hoje, o julgamento foi interrompido com um dia de antecedência pelo ministro Carlos Alberto Menezes Direito, ao pedir vista do processo que analisa a extensão da Reserva.
O ministro Tarso Genro, elogiou o atitude de Direito, dizendo:
"O Supremo é um lugar sagrado, onde a política se encontra com o direito, e no caso concreto se encontrou com direito em geral e com o ministro Direito, que quer estudar com mais profundidade o assunto, o que é uma posição absolutamente respeitável. A decisão a ser tomada é de muita responsabilidade. Tem processos que tem que amadurecer lentamente e eu acho que o ministro Direito fez muito bem em pedir vista".
Além do péssimo trocadilho, o Ministro Tarso Genro teve a ousadia e capacidade de dizer que o STF é um lugar SAGRADO, como se todos já tivéssemos esquecido a última decisão da casa em questão. Olha seu Ministro, o Jornalesmas vai te dar uma ajuda.
Sagrado, de acordo com o dicionário Priberam significa:
Relativo aos ritos ou ao culto religioso; que foi consagrado; profundamente venerável; puro; santo; a que se deve o maior respeito; inviolável.
Reflita com a gente:
Se o STF é SAGRADO, ele é um lugar santo, puro e inviolável.
Sendo assim, os Ministros que pertencem a ele, são SERES MÍSTICOS ENVIADOS POR DEUS.
Até onde eu saiba, nenhum brasileiro foi beatificado, ainda mais 11.
Então nos faça o favor de parar de colocá-los num altar, que de santos os Ministros do STF (ou de qualquer lugar que seja) não tem porra nenhuma.
Talvez seja esse o problema do STF.
Eles se consideram semi-deuses.
Eles são superiores, eles são muito mais que nós, população brasileira.
Isso explica o fato de tomarem decisões que vão contra a vontade e opinião do povo, porque eles não são povo. Eles são melhores.
E se com muita facilidade eles passam por cima de um país, passar por cima de um estado esquecido como Roraima, é mais fácil ainda.
Julgar se a reserva indígena Raposa Serra do Sol deve ser contínua ou não, é um ato irresponsável se nem em Roraima os ministros nunca foram.
É muito fácil julgar algo à distância, sem saber de fato do que a população precisa. Não tem como ser justo dessa forma.
É muito fácil defender índios vestidos de penas, com cara de coitados, mas que são instruídos por ONG's pilantras.
É muito fácil condenar empresários fazendeiros, que se armam pra defender suas terras, e que lutam por aquilo pelo qual trabalharam a vida inteira, mas que fez crescer a economia de Roraima.
Eu não concordo com o Senador Augusto Botelho, quando ele diz que confia nas decisões do STF, porque é difícil acreditar numa instituição que utiliza como base apenas um laudo antropológico, ainda por cima falso.
Eu não acredito numa instituição que confia na FUNAI.
Eu não acredito numa instituição que adia por tempo indeterminado uma decisão que gera conflitos há mais de 30 anos.
Eu não acredito numa instituição que não escuta o povo.
Para os roraimenses, só nos resta rezar.
Rezar para que dessa vez o bom senso dos ministros seja utilizado.
Rezar pra Deus, pra Jesus, pra Iemanjá, ou pro santo de sua escolha.
Ou rezar pros nossos SAGRADOS santinhos.
Na manhã da última terça-feira, o nosso amado STF começou uma reunião excepcional para julgar a legalidade da demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol. Marcado para ser finalizado hoje, o julgamento foi interrompido com um dia de antecedência pelo ministro Carlos Alberto Menezes Direito, ao pedir vista do processo que analisa a extensão da Reserva.
O ministro Tarso Genro, elogiou o atitude de Direito, dizendo:
"O Supremo é um lugar sagrado, onde a política se encontra com o direito, e no caso concreto se encontrou com direito em geral e com o ministro Direito, que quer estudar com mais profundidade o assunto, o que é uma posição absolutamente respeitável. A decisão a ser tomada é de muita responsabilidade. Tem processos que tem que amadurecer lentamente e eu acho que o ministro Direito fez muito bem em pedir vista".
Além do péssimo trocadilho, o Ministro Tarso Genro teve a ousadia e capacidade de dizer que o STF é um lugar SAGRADO, como se todos já tivéssemos esquecido a última decisão da casa em questão. Olha seu Ministro, o Jornalesmas vai te dar uma ajuda.
Sagrado, de acordo com o dicionário Priberam significa:
Relativo aos ritos ou ao culto religioso; que foi consagrado; profundamente venerável; puro; santo; a que se deve o maior respeito; inviolável.
Reflita com a gente:
Se o STF é SAGRADO, ele é um lugar santo, puro e inviolável.
Sendo assim, os Ministros que pertencem a ele, são SERES MÍSTICOS ENVIADOS POR DEUS.
Até onde eu saiba, nenhum brasileiro foi beatificado, ainda mais 11.
Então nos faça o favor de parar de colocá-los num altar, que de santos os Ministros do STF (ou de qualquer lugar que seja) não tem porra nenhuma.
Talvez seja esse o problema do STF.
Eles se consideram semi-deuses.
Eles são superiores, eles são muito mais que nós, população brasileira.
Isso explica o fato de tomarem decisões que vão contra a vontade e opinião do povo, porque eles não são povo. Eles são melhores.
E se com muita facilidade eles passam por cima de um país, passar por cima de um estado esquecido como Roraima, é mais fácil ainda.
Julgar se a reserva indígena Raposa Serra do Sol deve ser contínua ou não, é um ato irresponsável se nem em Roraima os ministros nunca foram.
É muito fácil julgar algo à distância, sem saber de fato do que a população precisa. Não tem como ser justo dessa forma.
É muito fácil defender índios vestidos de penas, com cara de coitados, mas que são instruídos por ONG's pilantras.
É muito fácil condenar empresários fazendeiros, que se armam pra defender suas terras, e que lutam por aquilo pelo qual trabalharam a vida inteira, mas que fez crescer a economia de Roraima.
Eu não concordo com o Senador Augusto Botelho, quando ele diz que confia nas decisões do STF, porque é difícil acreditar numa instituição que utiliza como base apenas um laudo antropológico, ainda por cima falso.
Eu não acredito numa instituição que confia na FUNAI.
Eu não acredito numa instituição que adia por tempo indeterminado uma decisão que gera conflitos há mais de 30 anos.
Eu não acredito numa instituição que não escuta o povo.
Para os roraimenses, só nos resta rezar.
Rezar para que dessa vez o bom senso dos ministros seja utilizado.
Rezar pra Deus, pra Jesus, pra Iemanjá, ou pro santo de sua escolha.
Ou rezar pros nossos SAGRADOS santinhos.
13 comentários:
Cacête, ela se supera a cada dia.
se eu fosse homem, eu comia a luciana!
HUAHAUAHUAHAUAHAUAHAU
vocês não? digam ai!
Eu vou falar uma coisa que já disse hoje, e vou repetir:
VAO TOMAR NO CU CES TUDO!
é caso de cadeia hein, esse lance de documento falso ai, que foi o motorista que assinou... nada disso eles levam em consideração, gente?
É por essas e outras que eu não perco a "Política de Quinta". Ave Luciana!!! (E não estou te chamando de galinha) Belíssimo texto. Acho que representa o sentimento da maioria dos lesmas. Parabéns!!!
Melhor que isso, só o diálogo presenciado por este que vos escreve, na noite de ontem (27):
Lesma 1 - É sério! Tô precisando de um pendrive. Meu namorado tem dois: Um de quatro e outro de oito gigas.
Lesma 2 - Pô! Pede um pra ele!
Lesma 1 - Eu já pedi para ele me dar "de quatro". Mas ele não dá nunca! (cara de frustrada)
É isso aí minha gente. Aula de monografia. Agora só falta ler a citação de Pedro no rodapé da ficha de aceitação de orientando...
Concordo!
é um texto gostoso de ler mesmo.
rs..
Desculpe, mas você é uma reacionária tele-guiada que acredita em político corrupto, arrozeiro terrorista, conspiração internacional, monocultura poluente como salvação da economia e, provavelmente, em Papai Noel. Preste atenção na história e na ciência. Senão, enquanto jornalista você vai servir apenas a esse sistema cruel que condena índios e pesquisadores sérios aos "achismos" que você tanto admira. Leia o voto do Ayres Britto, antes de falar. O laudo foi condenado por gente sem nenhum conhecimento em antropologia, exatamente como você. Estude, menina.
Nossa, Alfredo!
Como você escreve bonito!
Quer fazer parte do Jornalesmas?
Realmente, eu tô precisando estudar.
E você tá precisando reler, e reler, e reler, e reler mil vezes, até entender o escrito, antes de comentar.
É como a Bruna disse:
só entende o sentimento do Roraimense, que é do Estado.
Se não realmente fica parecendo um discurso tele-guiado que acredita em político corrupto, arrozeiro terrorista, conspiração internacional, monocultura poluente como salvação da economia e, provavelmente, em Papai Noel.
Nossa, eu adorei tudo isso!
Vou até botar como descrição do meu perfil no orkut!
Olha aí, Alfredão!
Especialmente pra você!
http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=2019049412225039791
Aproveita e "me add!"
Beijos.
Irru, pega fogo cabaré!
So digo uma coisa: quem disse que precisa estudar pra saber que esse teatro em torno da Raposa Serra do Sol, é um desrespeito a nossa gente?
Não, não precisa ser inteligente, basta não ser burro!
e fodam-se os pseudo-intelctuais, antropólogos de merda, sociólogos de estacionamento de shopping, e filósofos de banheiro de rodoviária!
Quer dar sua opinião? tenha coragem, monte um blog, mostre a cara!
e como não poderia esquecer: vão tomar no cu, cês tudo!
É Alfredo... Se esconder atrás de um comentário anônimo (muito embora você tenha se identificado) é fácil. Expressar opinião sem dar a "cara à tapa" é mais fácil ainda. Portanto, se você tanto acredita em discursos de centenas de páginas, continue assim. Lamento apenas que você, como a grande maioria da população brasileira quanto ao nome da capital do nosso Estado, desconheçam a realidade vivida pela população roraimense.
Em hora: Por aqui, não andam índios semi-despidos pelas ruas, como acreditam a maioria. Ninguém é contra os índios. Apenas lutamos pelo direito ao desenvolvimento da sociedade, em consonância à preservação da cultura e dos direitos desses povos. E isso só será possível, se tivermos controle sobre uma parte das terras que compõem nosso Estado. Ninguém é contra os índios terem direito ao seu território, desde que sua delimitação seja compatível ao número de índios que o habitam.
Serei curto e grosso, igual a coice de preá.
Alfredo, meu caro, NOS POUPE DE SEUS COMENTÁRIOS ESCROTOS.
Ou não. Comente. Continue com essa pseudointelectualidade do pensamento e opinião formadas quanto a tudo.
A gente adora polêmica.
BTW, será que o Alfredo sabe o que é preá?
ele sabe o que é peru!
cristofer, eu te amo.
nunca mais brigamos, amor.
cade nossas brigas, seguidas de sexo selvagem, ao som de wanderley andrade, e gallioto na mesa, com copo de requeijão?
saudade, tigrão.
sensualidade, teu nome é Bruna!
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