Na fase de campanha política, um jornalista é contratado pra assessorar um candidato à prefeitura de uma pequena cidade. Para ganhar um dinheirinho a mais, o jornalista aceita o trabalhinho temporário. Pensa que o bico será fácil. Divulgar a "agenda" do candidato, acompanhá-lo aos debates, orientar, imagem pessoal, tudo e tal.
Na primeira aparição em público, o assessor preocupado com a imagem de seu assessorado escreve para ele um discurso bonito, palavreado elegante. Encucado com tais dizeres, o candidato resolve ignorar a "poesia" do assessor, e parte para o improviso.
Desconhecendo o grau de intelectualidade do político, o jornalista toma um susto com os vícios de linguagem proferidos diante do discurso.... e sem ser notado por seu patrão, sussurra...
"olha a concordância candidato..."
"não. não é nós vai construir posto médico.
"não, não existe 'em nível de...'
E o politico continua...
"Se eleito for, vou dar emprego pras pessoa pobre dessa cidade."
Desesperado o assessor grita: Candidato, pelo amor de Deus, empregue o Plural.
Confiante o político responde ao clamor de seu assessor:
Claro, também vou empregar o Plural e toda a família dele!!!!
né não?
5 comentários:
É o que chamamos de Polititica.
Tragicamente cômico...e real.
Ô, Bruna! Rs. Coisa pouca isso, perto do horário eleitoral.
"Morro tentando! Morro tentando!"
Hhahuahauhauauhau
Beijo.
O pior é que aqui em Roraima está "cheim" de representantes desta espécie. Uma praga!
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