Sim, caros leitores deste jornalêsmico blog! Lá estava a fronteira de nossos hermanos bolivianos convidando-nos para uma visita!
E do Acre à Bolívia foi um salto, quer dizer, alguns passos. Não! O caro internauta não leu errado: nossa travessia Brasil-Bolívia foi feita a pé enxuto! Conseguimos atravessar com sucesso a pequena ponte (que mais parece uma escultura futurista com seus cabos de aço suspensos) que liga os dois países!
Cobija (a cidade fronteiriça) é a Santa Elena boliviana. Alguns empresários informais (sacoleiros) acreanos compram produtos lá para revender em Rio Branco (capital do Acre). Vale a pena! Encontrei artigos eletro-eletrônicos com a metade do preço de Boa Vista. Mas juro: não os revendi... O interessante é que foi possível voltar a pé com duas sacolas entupidas de compras para as terras tupiniquins sem nem mesmo ser abordado na fronteira.
Curiosidade: para mostrar que uma loja está fechada, aqui no Brasil, nós trancamos a porta e colocamos na parte de fora uma placa com o aviso: FECHADO. Já os bolivianos deixam a porta aberta e colocam uma cadeira escorada na porta impedindo a passagem. O impressionante é que ninguém entra!
Mas não posso concluir este relato sem falar sobre as regras de trânsito de nossos hermanos. Não sei se é no país todo ou só em Cobija. Só sei que lá é proibido andar de moto COM capacete. Exatamente o inverso do código de trânsito brasileiro. A justificativa é que um motociclista de capacete matou a tiros o Juiz da cidade tempos atrás. Até hoje ninguém sabe quem é o culpado. A proibição gera situações dignas de serem observadas: os brasileiros, após atravessarem a fronteira de moto, transformam o capacete em protetor de cotovelo (ver foto abaixo)! Fazer o quê! São as leis!
4 comentários:
hahaha
a gente precisa fazer uma excursão pela América do Sul, Pimentel!
Próxima parada: Guyana?
Huahuhaua!!!!
Nem se formou ainda e já arrumou um bixo como correspondente internacional...
Cora, esquece a Guyana!
Vamos mandar o Aldenor pro Iraque. Quem sabe ele não ganha um Pulitzer!
Calma Aldenor! Amigo... Amigo...
Eu proponho que a gente refaça em uma Biz a viagem de Che Guevara pela América do Sul.
Se a falta de grana for braba, a viagem internacional pode ser feita por aqui mesmo.
Podemos ir à maloca do Moscou, ao município de Normandia ou a uma das ruas do bairro Cauamé: Argentina, Uruguai, Alemanha, Bélgica, Chile, Romênia...
Se o nosso repórter-lesma Pcapuleto fizer um esforço, pode quem sabe ganhar o prêmio Paulitzer (para repórteres que, além de postar, aparecem de vez em quando para fazer umas gracinhas...)
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