Quem faz jornalismo na UFRR viu ou verá (ou está vendo) a famosa disciplina Produção de Texto.
É uma matéria muito importante para aprendermos a redigir, criar, analisar textos e livro-reportagens.
Por isso há certos erros de português que são inaceitáveis (pra falar a verdade todos são, mas o povo roraimense é um povo que sabe perdoar).
Então, caros amigos, se vocês pensam em escrever uma boa matéria, tenham pelo menos um dicionário inglês-poturguês pro caso de alguma expressão estrangeira.
PS: Kibeloco é leitura obrigatória para estudantes de jornalismo.
quinta-feira, 29 de março de 2007
quarta-feira, 28 de março de 2007
Jornalismo que se preza...
Olá amigos!
Chegando na área, a convite dos meus amigos Cora, Bruna e Floco.
Entre outras contribuições, trarei o melhor das headlines, ou seja, manchetes que por si só já valem mais do que a notícia toda... Simplificando: Posts que serão garantia de risos.
E para começar:
Pìlula antiarroto para vacas reduz efeito estufa
E para quem não acredita, a matéria foi públicada no importante e repeitado site da BBC inglesa. Quem quiser conferir na íntegra, basta clicar no link:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/03/070327_pilulaparavacaebc.shtml
Comentário do postador:
Essa notícia me deixou com algumas dúvidas:
1. Qual será o sabor dessa pílula para vacas? Capim? Feno? Grama japonesa?
2. Quem polui mais? Vacas arrotando ou pessoas peidando?
3. Se os cientistas estão se preocupando com os arrotos das vacas, estarão eles preparando alguma pílula anti-peido para a gente?
A crítica do postador
E depois dizem que a imprensa macuxi é que é parcial e tendenciosa... Mas ninguém lá da BBC perguntou o que as vacas acharam da "nova pílula".
Até a proxima!
Chegando na área, a convite dos meus amigos Cora, Bruna e Floco.
Entre outras contribuições, trarei o melhor das headlines, ou seja, manchetes que por si só já valem mais do que a notícia toda... Simplificando: Posts que serão garantia de risos.
E para começar:
Pìlula antiarroto para vacas reduz efeito estufa
Na luta contra o aquecimento global, o cientista Winfried Dochner, da Universidade de Hohenheim, na Alemanha, apresentou uma arma inusitada: pílulas antiarrotos para vacas.
O especialista alemão afirma que os arrotos dos ruminantes respondem por cerca de 4% das emissões de gás metano no planeta. E a tendência seria de crescimento, já que o consumo de carne está aumentando.
"Não podemos evitar esse desenvolvimento. Mas com novos métodos, podemos reduzir a influência das vacas no efeito estufa para até 3%, e ainda economizaremos dinheiro", diz o especialista em nutrição animal.
E para quem não acredita, a matéria foi públicada no importante e repeitado site da BBC inglesa. Quem quiser conferir na íntegra, basta clicar no link:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/03/070327_pilulaparavacaebc.shtml
Comentário do postador:
Essa notícia me deixou com algumas dúvidas:
1. Qual será o sabor dessa pílula para vacas? Capim? Feno? Grama japonesa?
2. Quem polui mais? Vacas arrotando ou pessoas peidando?
3. Se os cientistas estão se preocupando com os arrotos das vacas, estarão eles preparando alguma pílula anti-peido para a gente?
A crítica do postador
E depois dizem que a imprensa macuxi é que é parcial e tendenciosa... Mas ninguém lá da BBC perguntou o que as vacas acharam da "nova pílula".
Até a proxima!
quinta-feira, 22 de março de 2007
Taxi Lotação: oh, carma!
Bruna sai da Universidade Federal de Roraima às pressas e encontra a Cora na pracinha!
- Oi Cora!!(abraçam-se)
- Oi Bruna, tudo bem?
- Tudo menina, mas tenho que ir...
- Vai não, fica ai!
- Não posso, tenho que pegar o lotação antes das 8h, pra poder ter mais histórias.
- Histórias?
- É besta, pro blog.
- (risos)
História do dia. 19:50
Diálogo entre o motorista e o passageiro na avenida Manoel Felipe, mais precisamente ao point do momento. O Bar do Quebra-Mola, no coração do Asa Branca!
Passageiro: - Essa hora, o bar ta lotado!!
Motorista: - Aqui é assim mesmo.
Passageiro: - Pra tomar uma sempre sobra uma graninha.
Motorista: Se tem uma coisa que você pode montar em Roraima, sem medo de falir, é bar. Ô povo que bebe!!
E a cara de desconfiada da blogueira roraimense, era a melhor!
- Oi Cora!!(abraçam-se)
- Oi Bruna, tudo bem?
- Tudo menina, mas tenho que ir...
- Vai não, fica ai!
- Não posso, tenho que pegar o lotação antes das 8h, pra poder ter mais histórias.
- Histórias?
- É besta, pro blog.
- (risos)
História do dia. 19:50
Diálogo entre o motorista e o passageiro na avenida Manoel Felipe, mais precisamente ao point do momento. O Bar do Quebra-Mola, no coração do Asa Branca!
Passageiro: - Essa hora, o bar ta lotado!!
Motorista: - Aqui é assim mesmo.
Passageiro: - Pra tomar uma sempre sobra uma graninha.
Motorista: Se tem uma coisa que você pode montar em Roraima, sem medo de falir, é bar. Ô povo que bebe!!
E a cara de desconfiada da blogueira roraimense, era a melhor!
quarta-feira, 21 de março de 2007
Taxi Lotação: a revolta!!
“Eita, que tu ficou feliz depois desse telefonema hein? O que era de tão forte que tu não pode falar em público? Quando tu chegar em casa, liga pra ele e diz: - pronto amor, já posso falar!”
Se existe uma central para reclamações no sindicato dos motoristas de Táxi Lotação, eu quero ser a primeira da fila! E vou propor uma legislação, que deve ser imposta e cumprida por taxistas e passageiros, cujo primeiro artigo será:
I – é terminantemente proibido fazer comentários sobre algum telefonema que possivelmente o passageiro pode receber enquanto estiver no táxi. De forma alguma, o taxista e os demais passageiros devem constranger alguém, muito menos quando se trata de uma menina tímida como a autora do artigo.
Até o acontecido, eu não possuía motivos pra reclamar dos taxistas boavistenses, até porque preciso deles todos os dias. O táxi lotação, regulamentado pela prefeitura há mais ou menos 10 anos foi a melhor invenção roraimense. Sem ele, estaríamos sujeitos a longas esperas e a enfrentar os ônibus velhos e imundos do deficiente sistema de transporte urbano. Mas não, vamos tranqüilos pelo mesmo itinerário do ônibus, com segurança, ar-condicionado e conforto, e o que é melhor: só gastamos 2 reais!
Mas tudo tem limite, né meus senhores??
Era tão bom quando eles comentavam “É, hoje ta quente né?? Boa Vista tá muito quente esses últimos anos... não dá pra agüentar esse sol mais não... lá no Ceará nem é tão quente assim”
Se existe uma central para reclamações no sindicato dos motoristas de Táxi Lotação, eu quero ser a primeira da fila! E vou propor uma legislação, que deve ser imposta e cumprida por taxistas e passageiros, cujo primeiro artigo será:
I – é terminantemente proibido fazer comentários sobre algum telefonema que possivelmente o passageiro pode receber enquanto estiver no táxi. De forma alguma, o taxista e os demais passageiros devem constranger alguém, muito menos quando se trata de uma menina tímida como a autora do artigo.
Até o acontecido, eu não possuía motivos pra reclamar dos taxistas boavistenses, até porque preciso deles todos os dias. O táxi lotação, regulamentado pela prefeitura há mais ou menos 10 anos foi a melhor invenção roraimense. Sem ele, estaríamos sujeitos a longas esperas e a enfrentar os ônibus velhos e imundos do deficiente sistema de transporte urbano. Mas não, vamos tranqüilos pelo mesmo itinerário do ônibus, com segurança, ar-condicionado e conforto, e o que é melhor: só gastamos 2 reais!
Mas tudo tem limite, né meus senhores??
Era tão bom quando eles comentavam “É, hoje ta quente né?? Boa Vista tá muito quente esses últimos anos... não dá pra agüentar esse sol mais não... lá no Ceará nem é tão quente assim”
Brincadeiras a parte: tenho um grande respeito por esses trabalhadores, que fazem nosso dia-a-dia mais prático e mais agradável! Mas por favor, não fiquem ouvindo minha conversa no telefone!
Franciscagens
Quando eu penso que o Superfrancisco perdeu seus poderes...
- Ei, Cora, tu já assistiu "Um amor pra recordar"?
- Ainda não. Mas pretendo.
- Ai, menina... é tão triste! Ela morre no final!
- Ei, Cora, tu já assistiu "Um amor pra recordar"?
- Ainda não. Mas pretendo.
- Ai, menina... é tão triste! Ela morre no final!
terça-feira, 20 de março de 2007
Varação emagrece, dizem os mais velhos.
- Eu gosto de fazer essas varação. A gente soa, queima caloria - disse uma senhora entrando no carro, em frente ao prédio do Ibama.
Quatro e quinze da tarde, dentro de um táxi lotação. Por um breve momento pensei que estivesse assistindo a um daqueles programas em que se aprende a ter orgasmos multiplos. Depois foi inevitável cair às gargalhadas. Ouvir uma tia de uns 65 anos dizendo que gosta de varação porque queima calorias é no mínimo cômico!
Me segurei pra que não notassem que eu estava rindo, mas foi quase impossível!
Eis que então ela tenta dar um explicamento pra toda essa varação:
- Eu vim varando lá da rodoviária até aqui, pra não pagar duas passage pro taxista!
...
Espero que varar tenha o mesmo sentido que caminhar, andar a pé.
Quatro e quinze da tarde, dentro de um táxi lotação. Por um breve momento pensei que estivesse assistindo a um daqueles programas em que se aprende a ter orgasmos multiplos. Depois foi inevitável cair às gargalhadas. Ouvir uma tia de uns 65 anos dizendo que gosta de varação porque queima calorias é no mínimo cômico!
Me segurei pra que não notassem que eu estava rindo, mas foi quase impossível!
Eis que então ela tenta dar um explicamento pra toda essa varação:
- Eu vim varando lá da rodoviária até aqui, pra não pagar duas passage pro taxista!
...
Espero que varar tenha o mesmo sentido que caminhar, andar a pé.
[X]
segunda-feira, 19 de março de 2007
Conclusões de salão de beleza.
Depois de uns cinco anos sem ler a revista Capricho (dedicada ao público adolescente feminino, a titulo de informação adicional), a espera pra ser atendida no Salão de Beleza, numa manhã de ensolarada de sábado me deu esta oportunidade. Da mesma forma que as mulheres da minha faixa etária (19, 20, 21) a revista Capricho marcou a minha adolescência... Não só ela, como as saudosas Querida, Meu Amor, Atrevida, Carícia, Todateen, entre outras que estão perdidas em algum lugar da minha memória.
Há 10 anos, a Capricho passou por uma mudança editorial... Eu lembro disso porque na época minha irmã mais velha tinha 22 anos e era leitora da revista. E a publicação era voltada para este público: mulheres, jovens, que ainda não se auto-afirmaram na vida profissional e pessoal, que procuram uma identidade, geralmente universitárias, alcançando a maturidade de uma mulher adulta. A revista tinha personalidade, sabe? Vai ver é por isso que foi tão difícil continuar com esse projeto editorial.
No sábado, ao folheá-la, percebi o quanto os meios de comunicação se adaptam com o tempo em que vivemos, e realmente eu não sei até que ponto isto é saudável. O que eu encontrei na revista foram gírias muito usadas no universo da internet, palavras cortadas ao meio, palavras erradas, expressões vulgares e os mesmos textos de sempre (“Primeira vez: você está pronta?”)... Estes últimos não poderiam faltar, concordo.
E o que mais me assustou foi uma matéria que tinha como tema os “mitos em relação ao tamanho do pênis”. Com comentários de garotas de 15 anos, que testemunhavam ter experimentado sexo com homens de pênis de variados tamanhos, e que “tamanho não é documento”. Epa! No meu tempo esse assunto só era lido na NOVA, escondido da mãe e olhe lá. Talvez eu seja mesmo muito careta e antiquada pra aceitar essas mudanças em torno da liberação sexual! Ou talvez, tenha sido de fato um exagero abordar este tema.
A revista tem uma editoria voltada pra blogs, o que eu achei interessantíssimo. Os blogs só tendem a se desenvolver, e seria excelente que essa geração Lan House, colocasse a mão na massa e exercitasse a escrita. Mas sem agressões a língua portuguesa, por favor.
Quando imagino algo voltado para a juventude, infelizmente associo a futilidade, à falta de senso crítico, de substância, de profundidade. Imagino que seja muito fácil construir uma revista mensal, para um público ainda sem a personalidade formada e precisando de subsídios para construí-la. Por isso, o desmazelo. E eles vendem, vão continuar vendendo, enquanto a juventude a cada ano se transforma em produto da industria cultural, consumido tudo que lhes é oferecido, sem reflexões, sem espírito crítico... E eles vão ler a Capricho pelo mesmo motivo que eu a li no salão de beleza! Por que é a Capricho e pronto! É o nome que importa, compramos a marca e não o produto.
quarta-feira, 14 de março de 2007
UFRR: Nervos de aço
Durante os três anos em que estou na Universidade, defendi largamente a obrigatoriedade do diploma para o profissional de jornalismo. Anos estes que considero longos, intensos, perdidos e inúteis. Hoje, faltando muito pouco para dar adeus a UFRR, e trancar o curso que pelo qual me esforcei durante estes anos, me desfaço de todas as minhas concepções e posições sobre a formação acadêmica para o exercício de jornalista.
Aos meus colegas de curso, e aqueles que um dia pretendem ingressar em Jornalismo na UFRR eu desejo sorte. A sorte que eu tive quando encontrei tantos mestres queridos, que acreditaram em meu potencial e me deram a oportunidade (ilusão?) de sonhar com um jornalismo ético, honesto e em favor da sociedade e da liberdade.
E desejo mais sorte ainda, para que eles não cruzem seus caminhos com pessoas desonestas, corruptas... Iguais aquelas que me roubaram o desejo de formar em Comunicação Social. Profissionais prostituídos, que vendem sua honra para o primeiro que lhe oferecer uma boa quantia. Jornalistas frustrados, que deveriam se envergonhar de usar o título tão honorável como o título de professor.
Não é na academia que aprendemos sobre ética, sobre postura e conduta de um jornalista. Nos bancos da universidade encontramos os piores exemplos, os menos indicados pra nos servir de modelos.
E essa conclusão só é possível de se obter quando se está lá dentro. Quando se perde horas de sono por conta de provas e trabalhos e na maioria das vezes encontra a sala de aula vazia, pois provavelmente seu professor está em casa se recuperando de uns bofetes que levou no bordel. Você só se dá conta do tempo perdido quando freqüenta as aulas rigorosamente e misteriosamente 20 faltas aparecem no seu histórico; quando você entrega os trabalhos em dia, mesmo sem subsídios para construí-los (pois a sala de aula era usada pra discussões sobre mulher, cerveja, sexo e futebol, e os conteúdos previstos nem sequer foram ministrados) e é reprovado; quando todos seus mestres queridos se indignam com a sua reprovação e concordam que ela foi injusta.
Você se sente um babaca, quando seu professor sai de férias no meio do semestre pra pegar uma onda no nordeste... E você tem que construir um trabalho horrível e entregá-lo na data certa! Não sei o que é pior: ouvir as queixas do tal professor sobre seu trabalho, ou suportar ver em sua face o bronzeado dissimulado da praia de Tambaú! Enquanto ele curtia as férias, meu caro, você arrancava os cabelos na quente e inóspita Universidade Federal de Roraima.
Então você se pergunta milhares de vezes onde foi que errou e o que ainda faz na universidade! Quando o mais fácil é conseguir um padrinho que monte um programa de TV pra você, assim... de graça. Nem é preciso passar por tudo isso, acredite!
A ideologia de um jornalista está dentro da gente, na academia só as amizades valem a pena, as experiências trocadas com os colegas, o desenvolvimento de projetos científicos, as histórias de vida que valem a pena ficar sabendo! O resto? O resto é resto. É paradoxo. É tempo perdido. É uma noite de boemia. É contradição. É podridão.
Aos meus colegas de curso, e aqueles que um dia pretendem ingressar em Jornalismo na UFRR eu desejo sorte. A sorte que eu tive quando encontrei tantos mestres queridos, que acreditaram em meu potencial e me deram a oportunidade (ilusão?) de sonhar com um jornalismo ético, honesto e em favor da sociedade e da liberdade.
E desejo mais sorte ainda, para que eles não cruzem seus caminhos com pessoas desonestas, corruptas... Iguais aquelas que me roubaram o desejo de formar em Comunicação Social. Profissionais prostituídos, que vendem sua honra para o primeiro que lhe oferecer uma boa quantia. Jornalistas frustrados, que deveriam se envergonhar de usar o título tão honorável como o título de professor.
Não é na academia que aprendemos sobre ética, sobre postura e conduta de um jornalista. Nos bancos da universidade encontramos os piores exemplos, os menos indicados pra nos servir de modelos.
E essa conclusão só é possível de se obter quando se está lá dentro. Quando se perde horas de sono por conta de provas e trabalhos e na maioria das vezes encontra a sala de aula vazia, pois provavelmente seu professor está em casa se recuperando de uns bofetes que levou no bordel. Você só se dá conta do tempo perdido quando freqüenta as aulas rigorosamente e misteriosamente 20 faltas aparecem no seu histórico; quando você entrega os trabalhos em dia, mesmo sem subsídios para construí-los (pois a sala de aula era usada pra discussões sobre mulher, cerveja, sexo e futebol, e os conteúdos previstos nem sequer foram ministrados) e é reprovado; quando todos seus mestres queridos se indignam com a sua reprovação e concordam que ela foi injusta.
Você se sente um babaca, quando seu professor sai de férias no meio do semestre pra pegar uma onda no nordeste... E você tem que construir um trabalho horrível e entregá-lo na data certa! Não sei o que é pior: ouvir as queixas do tal professor sobre seu trabalho, ou suportar ver em sua face o bronzeado dissimulado da praia de Tambaú! Enquanto ele curtia as férias, meu caro, você arrancava os cabelos na quente e inóspita Universidade Federal de Roraima.
Então você se pergunta milhares de vezes onde foi que errou e o que ainda faz na universidade! Quando o mais fácil é conseguir um padrinho que monte um programa de TV pra você, assim... de graça. Nem é preciso passar por tudo isso, acredite!
A ideologia de um jornalista está dentro da gente, na academia só as amizades valem a pena, as experiências trocadas com os colegas, o desenvolvimento de projetos científicos, as histórias de vida que valem a pena ficar sabendo! O resto? O resto é resto. É paradoxo. É tempo perdido. É uma noite de boemia. É contradição. É podridão.
terça-feira, 13 de março de 2007
Bush em visita ao Brasil (II)
segunda-feira, 12 de março de 2007
Bush em visita ao Brasil
quarta-feira, 7 de março de 2007
Spoiler
Desde que comecei a trabalhar, conheci muitas pessoas interessantes.
Uma delas é o Francisco. Que trabalha comigo. Faz letras na Universidade e é doido por literatura. Por exemplo, enquanto eu escrevo isso aqui ele está distraído lendo alguma coisa ali na outra mesa.
O Francisco, qua já leu todos os livros do mundo, adora dar dicar e fazer comentários sobre literatura entre outras coisas. Contei pra ele o meu Transtorno Obssessivo Compulsivo: só assisto a um filme de adaptação literária depois de ler a obra.
Mas o Francisco, pobre criatura inocente, às vezes merece morrer.
Apesar de todo o seu conhecimento nas áreas das letras, se vc pensa em ler um livro... ele já leu. Se vc pensa em assistir a algum filme cuja história é baseada em um livro... ele já leu.
Isso não é problema. Afinal o problema da nação, dizem, é a falta de leitura. De Roraima então... E o meu então! Que devo ler uma média de dois livros por ano. Que ótimo que existe alguém como o Francisco que lê tudo o que aparece pela frente e CONTA TODOS OS FINAIS DE TODAS AS HISTÓRIAS DO MUNDO!!!
...
Já achei estranho quando uma vez ele perguntou se eu era Pottermaníaca.
- Atualmente não. Parei no 4º livro do Harry Potter - respondi
- No 4º? Nossa você tá perdendo tanta coisa!!
(PERIGO! PERIGO!)
- Pois é. Tenho o 5º livro desde 2004 - eu disse - mas não arranjei coragem para começar.
- Caramba! O 5º livro é massa! O Harry começa a namorar a...
(tchuf! Primeira facada mental na minha barriga)
- Francisco tu é doido? Tem noção do que acabou de fazer? Nunca! Nunca mais faça isso!
- Ai desculpa! Eu sou podre...
Dia seguinte:
- Que fazes, Francisco?
- Tô vendo o o trailer de "o perfume" no You Tube.
- Esse filme é baseado naquele..
- Eu já li.
- Pois é, acho que dessa vez vou ver o filme sem ler o livro.
- Mas não gostei do subtítulo "a história de um assassino". Porque, caramba, ele não é um...
(tchuf! Segunda facada)
- Muito bem Francisco, a partir de agora você está proibido de comentar comigo sobre qualquer história!
Bem... esse é só o começo da minha jornada spoilística com Francisco. Se ele parasse por aí seria bom. Ô, se seria!
Uma delas é o Francisco. Que trabalha comigo. Faz letras na Universidade e é doido por literatura. Por exemplo, enquanto eu escrevo isso aqui ele está distraído lendo alguma coisa ali na outra mesa.
O Francisco, qua já leu todos os livros do mundo, adora dar dicar e fazer comentários sobre literatura entre outras coisas. Contei pra ele o meu Transtorno Obssessivo Compulsivo: só assisto a um filme de adaptação literária depois de ler a obra.
Mas o Francisco, pobre criatura inocente, às vezes merece morrer.
Apesar de todo o seu conhecimento nas áreas das letras, se vc pensa em ler um livro... ele já leu. Se vc pensa em assistir a algum filme cuja história é baseada em um livro... ele já leu.
Isso não é problema. Afinal o problema da nação, dizem, é a falta de leitura. De Roraima então... E o meu então! Que devo ler uma média de dois livros por ano. Que ótimo que existe alguém como o Francisco que lê tudo o que aparece pela frente e CONTA TODOS OS FINAIS DE TODAS AS HISTÓRIAS DO MUNDO!!!
...
Já achei estranho quando uma vez ele perguntou se eu era Pottermaníaca.
- Atualmente não. Parei no 4º livro do Harry Potter - respondi
- No 4º? Nossa você tá perdendo tanta coisa!!
(PERIGO! PERIGO!)
- Pois é. Tenho o 5º livro desde 2004 - eu disse - mas não arranjei coragem para começar.
- Caramba! O 5º livro é massa! O Harry começa a namorar a...
(tchuf! Primeira facada mental na minha barriga)
- Francisco tu é doido? Tem noção do que acabou de fazer? Nunca! Nunca mais faça isso!
- Ai desculpa! Eu sou podre...
Dia seguinte:
- Que fazes, Francisco?
- Tô vendo o o trailer de "o perfume" no You Tube.
- Esse filme é baseado naquele..
- Eu já li.
- Pois é, acho que dessa vez vou ver o filme sem ler o livro.
- Mas não gostei do subtítulo "a história de um assassino". Porque, caramba, ele não é um...
(tchuf! Segunda facada)
- Muito bem Francisco, a partir de agora você está proibido de comentar comigo sobre qualquer história!
Bem... esse é só o começo da minha jornada spoilística com Francisco. Se ele parasse por aí seria bom. Ô, se seria!
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